Atenas:
A Grécia fechou mais locais turísticos antigos em Atenas na quinta-feira e os idosos refugiaram-se em locais designados com ar condicionado, enquanto a primeira onda de calor do verão persistia pelo terceiro dia.
A famosa Acrópole, situada numa colina rochosa com vista para a capital, e outras atrações turísticas próximas foram fechadas na tarde de quinta-feira, quando os ventos do Norte da África elevaram as temperaturas para 43 graus Celsius (109 graus Fahrenheit).
Muitas escolas primárias e creches em todo o país foram fechadas para proteger os alunos do calor, que deveria diminuir no sábado.
Em Atenas, os turistas paravam em bebedouros para refrescar a cabeça e o pescoço. Os moradores locais sentaram-se em salas com ar-condicionado montadas pela cidade, usando ventiladores portáteis para criar uma brisa.
Os bombeiros que apagaram vários incêndios florestais na quarta-feira permaneceram em alerta máximo, já que se esperava que ventos fortes atingissem várias partes do país.
A Grécia é um dos países mais atingidos pelo aquecimento global na Europa, com o aumento das temperaturas alimentando incêndios mortais e chuvas irregulares nos últimos anos.
Atenas, uma cidade de cinco milhões de habitantes situada numa bacia costeira repleta de blocos de apartamentos e ladeada por montanhas, é uma das cidades mais quentes da Europa.
Os cientistas alertam que as temperaturas do verão poderão aumentar em média 2 graus até 2050. O prefeito de Atenas, Haris Doukas, tentou criar mais sombra plantando 2.000 árvores.
“Nosso primeiro objetivo será reduzir a temperatura média, a temperatura do ar sentida”, disse ele à Reuters. “Existem áreas onde a temperatura é 15 ou 20 vezes mais alta no cimento ou em uma estrada urbana, em comparação com uma área sombreada”.
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