Nada. Na etapa de hoje, como nas demais etapas planas do Tour de France deste ano, não houve absolutamente nada. Parece que ninguém quer vencer, apenas quer vencer. os habituais: Girmay e Philipsen, e com Gaviria e Ackermann tentando sem sucesso repetidas vezes.
As outras equipes do pelotão devem tê-lo alergia à vitória, aos pontos UCI que dão vitórias de palco, e os bônus econômicos que são concedidos com base nos resultados. E é estranho porque todas as equipes têm (ou deveriam) o mesmo objetivo: permanecer no circuito do World Tour por mais um ano.
Além disso, na terceira semana de competição é normal que as equipas se esforcem mais, sobretudo devido ao interesse dos patrocinadores das equipas. Mas parece que eles eles importam poucopor mais que pareça que se preocupam com a publicidade e o compartilhamento de tela que poderão ter caso escapem, o que é positivo para as equipes.
Felizmente Gachignard deu a ele alguma emoção para a etapa faltando 83 quilômetros para percorrer. Digo alguma coisa porque ela era tão chata que qualquer novidade era para ser aplaudida. O ciclista francês tentou nos acordar, mas tudo acabou assim, na intençãoo que, sim, é digno de aplausos, tanto da sua parte como da TotalÉnergies, que apesar de já ter conseguido uma vitória na etapa, quis movimentar o pelotão e tente novamente.
Como está Philipsen? É tremendo. Parece que as desclassificações o motivaram ainda mais. Demoram um pouco para chegar, mas estão vitórias caindo como churros para o belga. E isso também é influenciado pela grande equipe que ele tem para lançar os sprints. Ter Van der Poel como arremessador é trapaça. Eles comeram o resto no sprint de Equipamentos.
O pior do dia foi o mais de 180 quilômetros de palco que o espectador teve que engolir. Coitadinho de quem viu o palco de hoje na íntegra. O mais interessante, aliás, tem sido as paisagens que as etapas do Tour sempre nos deixam. É o único infalível e a única coisa que vale a pena ver etapas como hoje (exceto os últimos cinco quilômetros).
O protagonista espanhol do Tour, Oier Lazkano, que foi o primeiro a chegar ao topo do Tourmaletna etapa de Los Alpes, seguirá rumo aos Jogos Olímpicos assim que o Tour terminar, sem passar por terras espanholas. O vitoriano será a referência espanhola na prova de contra-relógio olímpico, onde tentará imitar o mito espanhol que hoje comemora aniversário e campeão em Atlanta 1996, Miguel Induráin.