Nova Deli:
No 23º aniversário dos ataques de 11 de setembro, a NASA divulgou uma carta do único astronauta americano no espaço na época, Frank Culbertson, que refletia sobre ter testemunhado a tragédia na Estação Espacial Internacional (ISS).
Na carta, datada de 12 de setembro de 2001, Culbertson relembra o momento em que soube dos ataques enquanto estava a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS). Descrevendo o seu choque e horror ao ouvir sobre os acontecimentos, ele escreveu: “Bem, obviamente o mundo mudou hoje. O que eu digo ou faço é muito menor comparado com a importância do que aconteceu ao nosso país hoje quando foi atacado por… . por quem? Terroristas é tudo o que conhecemos, eu acho.
Culbertson, que servia como comandante da Expedição Três na época, capturou imagens da nuvem de fumaça subindo da parte baixa de Manhattan logo após o colapso das Torres Gêmeas. Sua carta narra vividamente sua experiência de ver seu país sob um dos maiores ataques terroristas de todos os tempos, que matou 3.000 pessoas.
“É difícil descrever como é ser o único americano completamente fora do planeta num momento como este. A sensação de que eu deveria estar lá com todos vocês, lidando com isso, ajudando de alguma forma, é avassaladora”, disse ele. escreveu.
Culbertson testemunhou a fumaça subindo da cidade de Nova York enquanto eles passavam por cima. Ele capturou imagens de vídeo da fumaça, que descreveu como tendo uma “flor estranha” em sua base. Mais tarde, ele soube que o piloto do avião que atingiu o Pentágono era seu colega de classe, o capitão Charles Burlingame.
Hoje, 23 anos após o ataque, existe um memorial onde antes ficavam as Torres Gêmeas para lembrar aqueles que perderam a vida no ataque terrorista. A Pew Research, no seu estudo, afirmou: “É difícil pensar num acontecimento que tenha transformado tão profundamente a opinião pública dos EUA em tantas dimensões como os ataques de 11 de Setembro”. A fotografia de Culbertson e sua carta servem como um registro duradouro daquele dia fatídico na história americana, observando que as coisas “nunca mais seriam as mesmas” depois disso.