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O Brasil vive uma das secas mais severas da história, com rios secando e usinas hidrelétricas operando abaixo da capacidade recomendada. Para não faltar electricidade aos consumidores de determinadas regiões, o Empresa brasileira Delta Energia e a petrolífera portuguesa Galp assinado contrato de fornecimento de 1,1 milhão de metros cúbicos de gás por dia que garantirá, por 18 meses, a operação da Usina Termelétrica William Arjona, em Campo Grande (Mato Grosso do Sul).

Segundo o presidente da Delta, Alessandro di Domenico, a iniciativa beneficiará os consumidores finais, tanto as empresas quanto a população do Centro-Oeste e parte do Sul do país. “Além de comprar combustível para o consumo de termoelétricao Grupo Delta Energia poderá atender organizações de diversos segmentos que agir no mercado livre de gás, como empresas e consumidores de siderurgia, celulose, petroquímica e hidrocarbonetos”, afirma.

O modelo de contrato entre a Delta e a Galp Energia Brasil insere-se nas novas configurações regulatórias do Brasil, que permitem maior flexibilidade e competitividade. “Conseguimos atender diferentes demandas do setor elétrico, desde um serviço de consumo de energia para uma pequena indústria até uma grande indústria, além de absorver com flexibilidade uma janela de exportação de energia”, explica Domenico. Na sua opinião, “para o crescimento do setor é fundamental que os novos modelos de negócio tenham esta característica ‘bidirecional’, ou seja, estejam adaptados a diferentes cenários”.

Preços mais baixos

O presidente da Delta afirma que a Galp está no Brasil desde 1999, nas áreas do petróleo, das energias renováveis ​​e, agora, especialmente no sector do gás. Ele explica que as consequências geradas pela abertura do mercado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), em 2023, serão uma maior concorrência, o que reduz a possibilidade de superfaturamento e provoca redução de custos.

Para o executivo, o Brasil, com a abertura do mercado livre de gás, viverá um novo ciclo de investimentos para empresas produtoras de petróleo, como a Galp. Ele garante que o maior beneficiado nesse processo será a população brasileira, pois a diversidade de concorrentes, por meio da abertura do mercado, traz vantagem competitiva em preços e tarifas. “A abertura do mercado de gás tem um papel muito importante nos estados, que agora têm a possibilidade de flexibilização de volumes e valores e a consequente redução de custos de insumos para seus estabelecimentos comerciais”, destaca.

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