O primeiro Clássico da temporada, em que mais de uma dezena poderia ser disputada, (89-83) entre Real Madrid e Barcelona mostrou uma linha contínua em relação ao último ano do basquete espanhol. Ele Madrinos ombros de Facundo Campazzo (33 créditos de rating) e Edy Tavares, Tem muitos recursos e maneiras de vencer. Algo que para o Barça, com mais fisicalidade do que em outras temporadas, cria uma lacuna a fechar. Ainda há tempo. É claro que não é algo que evite os primeiros ferimentos de guerra do ano. O principal deles é Culé, bastante insatisfeito com os critérios do árbitro.
“É demais muito cedo para aquecer“, respondeu Joan Peñarroya, treinador do Barça, em catalão na sala de imprensa. Ele foi questionado sobre a diferença de lances livres na partida no Palacio de los Deportes de Múrcia (31-13 a favor do Madrid), e ele não demonstrou satisfação com isso. O Real Madrid mostrou solidez pessoal, especialmente na reta final, e certificou a vitória após o bom trabalho de Campazzo e Tavares, principalmente na reta final do acidente.
“Não estamos aqui para fazer enfeites”, explicou Chus Mateo, treinador do Real Madrid, com sarcasmo. A equipe dele venceu… mas ainda é cedo. “É questão de tempo, ninguém tem uma varinha mágica para fazer um time jogar bem do nada. E se o fizer, vai sofrer com o passar do tempo”, afirmou. Sua equipe soube resistir depois de perder diversas vantagens. “Não tivemos paciência para reduzir a marcha e parar”, disse.
É questão de tempo, ninguém tem varinha mágica para fazer um time jogar bem do nada.
O Barça, por sua vez, competiu frente a frente. “Saímos de cabeça erguida”, explicou Nicolás Laprovittola. “Competimos 50% contra o Real Madrid, eles só nos venceram por seis e lances livres”, acrescentou Álex Abrines, capitão do Barcelona. “Temos muito ainda. Em um mês seremos um time muito melhor e mais experiente”, afirmou o arremessador. Não houve raiva e eles prometem batalha.
Embora o Real Madrid dê primeiro. “Continuamos no processo de adaptação. Para que os novos potencializem as suas qualidades e todos saibamos conviver melhor. Essa camisa, sim, sempre te obriga a lutar por tudo e ir por todos os títulos”, disse Alberto Abalde.jogador do time branco.