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O governo da Sérvia concordou em reintroduzir o recrutamento, que foi abolido há 14 anos.

Após uma reunião na sexta-feira, o governo formou um grupo de trabalho encarregado de “revisão de atividades e medidas” que visa trazer de volta o serviço militar obrigatório de 75 dias para os homens. As mulheres continuariam a poder servir de forma voluntária.

A reforma ajudará a modernizar as forças armadas do país dos Balcãs e a reforçar as suas defesas contra potenciais agressões, disse o presidente sérvio, Aleksandar Vucic, numa cerimónia militar em Batajnica.

A decisão de restabelecer o recrutamento militar surge num contexto de tensões crescentes entre Belgrado e a região separatista do Kosovo, onde os sérvios locais têm protestado contra o governo liderado pela Albânia. Na semana passada, o vice-primeiro-ministro sérvio, Aleksandar Vulin, alertou contra uma potencial escalada e disse que Belgrado não iria ficar parado. “quando a violência é usada contra os sérvios.”

A Sérvia não é membro da NATO, mas mantém relações de trabalho com o bloco liderado pelos EUA, apesar da campanha de bombardeamentos de 1999 levada a cabo pela NATO em apoio a uma insurgência separatista étnica albanesa no Kosovo.

Autoridades em Belgrado enfatizaram que a nação continuará a manter “neutralidade militar” face ao conflito na Ucrânia e às tensões entre a NATO e a Rússia. A Sérvia também prometeu não abandonar os seus históricos laços de amizade com a Rússia e recusou-se a participar nas sanções ocidentais a Moscovo.

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