Uma vitória de primeira classe

O início do terceiro jogo foi uma continuação do que se viu nesta fase de grupos. A Espanha começou muito dominador mas novamente apareceu aquele ‘maldito’ insucesso. Catela e Gordillode novo, foram os elementos diferenciais de um time que fica preso quando a bola não entra. O centro dá outro ar ao time e os laterais agradecem.

Era Irregular aquele que com uma jogada na ala conseguiu abrir a lata. A Seleção Nacional livrou-se da responsabilidade de marcar o primeiro golo da equipa de Fede e seguiu-se imediatamente o segundo, desta vez de Adolfo. A Espanha começava a ‘estar no seu elemento’, mas a Líbia não desistiu do seu jogo e os de Rodrigo Íñiguez eles conseguiram se aproximar algumas vezes para o gol de Herrero com algum perigo.

As sensações nos 40×20 continuaram boas mas em Tashkent, a mais de 300 quilómetros de distância, o Cazaquistão repetiu repetidamente o resultado da Espanha. A Seleção Nacional não prestou atenção ao que se passava na capital do Uzbequistão e continuou pisando no acelerador, até que Cortés marcou. A Líbia não ficou com a bola por último, algo que primeiro Mellado e depois Catela souberam aproveitar para aumentar ainda mais a vantagem no marcador.

Os comandados de Vidal foram para o vestiário com 0-5 o que refletia sua infinita superioridade na pista. Um sentimento confirmado pelos tiros realizado naquele primeiro período: 57curiosamente igual ao primeiro tempo contra a Nova Zelândia. Mas a segunda metade Tudo começou com sensações muito diferentes. na pista. A Líbia se soltou e “começou” a jogar.

Mas a Espanha não enlouqueceu e soube ‘pescar’ numa partida que começava a ficar complicada.Mellado e Cortes eles eram os mais inteligentes e novamente Eles colocaram ainda mais terra no caminho da luz. As ‘más’ notícias vieram de Tashkent, O Cazaquistão venceu os neozelandeses E aos poucos foram se aproximando na ‘golaveragem’.

O banco espanhol começava a ficar impaciente com os gols do Cazaquistão e de certa forma isso se refletiu na pista. A Seleção Nacional não conseguia encontrar o seu caminho e os nervos estavam “em crescendo”. Mas o final da partida em Tashkent manteve a Espanha líder do grupofoi tão ‘simples’ quanto não sofrer gol. Os homens de Vidal não sofreram golos e assim selaram uma grande fase de grupos.

FICHA TÉCNICA:

LÍBIA: Feras; Ahmed, Ibrahim, Zreeg, Ibrahim. SUP.: Ziyad (ps), Suliman, Husam, Alajnef, Khamis, Jazoora, Alyamny, Hakam, Remo.

ESPANHA: Ferreiro; Tomaz, Adolfo, Mellado, Raúl Campos. SUP.: Chemi (ps), Didac (ps), Antonio, Catela, Boyis, Raul Gómez, Cortés, Lozano, Gordillo.

ÁRBITROS: Fahad Al Hosani e Ebrahim Mehrabi (Emirados Árabes Unidos e Irã)

METAS: 0-1 8′ Mellado, 0-2 9′ Adolfo, 0-3 14′ Cortés, 0-4 15′ Mellado, 0-5 18′ Catela. 0-6 27′ Mellado, 0-7 28′ Cortés, 0-8 31′ Gordillo.



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