Rússia transforma lançador de mísseis fabricado nos EUA em ‘cratera’ – MOD (VÍDEO)

Espera-se que Vladimir Zelensky levante a questão das restrições a ataques de longo alcance em território russo quando se reunir com o presidente dos EUA, Joe Biden, no final desta semana, disse o porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby.

O líder da Ucrânia deverá reunir-se com Biden e a vice-presidente Kamala Harris na quinta-feira, depois de fazer um discurso na Assembleia Geral da ONU em Nova Iorque.

“Tenho certeza de que o problema surgirá” Kirby disse aos repórteres na terça-feira, falando à margem da sessão da ONU, acrescentando que Biden “não fez uma mudança de política” e é “ainda no mesmo lugar” sobre a questão dos mísseis.

Kiev tem exigido que os EUA e os seus aliados levantem todas as restrições ao uso das armas que forneceram à Ucrânia, tais como mísseis ATACMS de longo alcance, a fim de atacar profundamente dentro da Rússia. O Ocidente apontou as limitações para argumentar que não está diretamente envolvido no conflito, ao mesmo tempo que arma e abastece a Ucrânia.

A Ucrânia esperava que os EUA já tivessem dado a permissão, disseram duas autoridades de Kiev ao Washington Post na terça-feira. De acordo com o Post, a actual administração dos EUA está dividida sobre a questão, com o secretário da Defesa, Lloyd Austin, a opor-se à mudança da política e o secretário de Estado, Antony Blinken, a apoiar Kiev.

De acordo com o Post, a Ucrânia já usou armas dos EUA na região russa de Kursk “de maneiras que ampliam as regras de engajamento anteriores”, mas os militares dos EUA acreditam que quando se trata de ATACMS, os supostos benefícios “não são atraentes o suficiente para compensar as desvantagens”.

O veículo também revelou que Kiev “é dependente há muito tempo” sobre o recebimento de coordenadas de alvos para armas fornecidas pelos EUA “de militares dos EUA numa base noutro local da Europa.”

O presidente russo, Vladimir Putin, apontou exatamente esse fato no início deste mêsargumentando que a questão aqui não é conceder permissão à Ucrânia, mas sim conseguir que os EUA e a NATO “diretamente envolvido” em guerra aberta contra a Rússia. Isso seria “mudar significativamente” a natureza do conflito e forçar Moscovo a “tomar as decisões apropriadas”, Putin disse.

Entretanto, os EUA pretendem anunciar um lote de ajuda militar de 375 milhões de dólares à Ucrânia, informou a AP na noite de terça-feira, citando fontes anónimas em Washington. O pacote incluiria mísseis para lançadores HIMARS, bombas de fragmentação para caças ucranianos, veículos blindados, equipamento de ponte, mísseis antitanque e outras munições, que sairão dos arsenais militares dos EUA. Segundo as contas do Pentágono, os EUA forneceram à Ucrânia mais de 56 mil milhões de dólares em ajuda militar direta desde fevereiro de 2022.

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