Por que o presidente do Sri Lanka convocou eleições gerais rápidas - 5 fatos

  • MOMENTO DE PASSEIO

    Dissanayake obteve 5,6 milhões de votos, ou 42,3%, na pesquisa de sábado, um grande aumento para os 3% que conseguiu na última eleição presidencial em 2019. Seu rival mais próximo, o líder da oposição Sajith Premadasa, obteve 32,8%.

    O líder de tendência marxista espera aproveitar a mesma onda de aprovação e consolidar o poder no parlamento de 225 assentos.

  • APOIO DO PARLAMENTO

    Dissanayake concorreu como candidato pela aliança do Poder Popular Nacional, que inclui seu partido Janatha Vimukhti Peremuna (JVP). A coligação detinha apenas três assentos no actual parlamento eleito em Agosto de 2020, o que levou o novo presidente a dissolver a legislatura para tentar fortalecer a sua posição.

    Apesar dos seus poderes executivos como presidente, será difícil cumprir as suas promessas de campanha a favor dos pobres de redução de impostos e de libertação de receitas públicas para redução de impostos e investimento sem o apoio do parlamento.

  • PROGRAMA DO FMI

    Um programa de resgate do FMI com a duração de quatro anos, no valor de 2,9 mil milhões de dólares, ajudou o Sri Lanka a aumentar as reservas, a conter a queda da sua moeda e a controlar a inflação galopante para iniciar uma tentativa de recuperação económica. Mas as medidas de austeridade ligadas ao resgate irritaram muitos, que depositaram esperanças de um futuro melhor no seu próximo líder.

    Durante a campanha, Dissanayake disse que queria reduzir os impostos e rever os termos do resgate do FMI, prometendo trazer mudanças para aqueles que sofrem com as medidas de austeridade. Mas será difícil aprovar um orçamento sem o apoio do parlamento.

  • RETRABALHO DA DÍVIDA

    O Sri Lanka está no meio de uma reestruturação da dívida externa de cerca de 25 mil milhões de dólares. Obter apoio parlamentar fortalecerá a posição de Dissanayake nas negociações com os detentores de títulos, que, por sua vez, poderão achar tranquilizadora a clareza política do novo presidente.

  • NÚMEROS DE ARMÁRIO

    A falta de números no parlamento também significou que Dissanayake não conseguiu nomear um gabinete de ministros completo depois de tomar posse na segunda-feira.

    Ele nomeou Harini Amarasuriya como primeiro-ministro com cinco pastas, enquanto Vijitha Herath foi encarregado de seis ministérios, incluindo relações exteriores. Dissanayake manteve ministérios importantes, como finanças, defesa e energia, para administrar sozinho.

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