O nome do homem nascido em Kerala aparece no caso do Pager Blasts. O que a sonda revela

José é dono de uma empresa na Bulgária que está ligada ao fornecimento de pagers.

O nome de um emigrante indiano na Noruega surgiu na investigação sobre as explosões de pagers dirigidas a agentes do Hezbollah, que mataram 12 pessoas no Líbano e deixaram milhares de feridos. Agora cidadão norueguês, Rinson Jose migrou para o país vindo de Wayanad, em Kerala, e os relatórios sugeriram inicialmente que uma empresa de propriedade do homem de 37 anos na Bulgária estava envolvida no fornecimento de pagers ao grupo militante.

As investigações iniciais revelaram que os pagers, que teriam sido modificados pela Mossad para esconder três gramas de explosivos em cada dispositivo, foram fabricados por uma empresa sediada em Taiwan, a Gold Apollo. Num comunicado, a empresa afirmou, no entanto, que o modelo de pager utilizado na explosão, AR-924, foi na verdade fabricado e vendido pela BAC Consulting KFT, uma empresa sediada em Budapeste, na Hungria, que tinha sido autorizada a utilizar a sua marca.

Então, na quinta-feira, dois dias após a explosão dos pagers, a agência de segurança estatal búlgara, DANS, disse que estava coordenando com o Ministério do Interior do país e investigando o papel de uma empresa, cujo nome mais tarde foi revelado ser Norta Global Ltd. registrado em Sofia em 2022, era propriedade de um norueguês, Rinson Jose.

Um dia depois, na sexta-feira, porém, a DANS disse que os pagers utilizados nas explosões no Líbano não foram importados, exportados ou fabricados na Bulgária.

“Após verificações, foi indiscutivelmente estabelecido que nenhum equipamento de comunicação correspondente aos que explodiram em 17 de setembro foi importado, exportado ou fabricado na Bulgária”, disse a agência, citada pela agência de notícias AFP.

Acrescentou que a empresa e o seu proprietário “não realizaram quaisquer transações ligadas à venda ou compra da mercadoria” ou que “se enquadrem nas leis sobre financiamento do terrorismo”.

A polícia de Oslo, na Noruega, disse ter aberto uma “investigação preliminar sobre as informações que surgiram”.

‘Fui para a Noruega para estudar’

Segundo reportagem da agência de notícias IANS, José foi para a Noruega há alguns anos para fazer estudos superiores. Ele trabalhou brevemente em Londres antes de voltar para Oslo.

De acordo com sua página no LinkedIn, ele também trabalhou por quase cinco anos no suporte digital ao cliente para o grupo de imprensa norueguês DN Media, informou a AFP. A DN Media disse ao jornal Verdens Gang que ele está em viagem de trabalho ao exterior desde terça-feira e que não conseguiram contatá-lo.

Parentes disseram à IANS que José está estabelecido com a esposa em Oslo e tem um irmão gêmeo que mora em Londres. “Conversamos diariamente por telefone. Porém, nos últimos três dias, não tivemos nenhum contato com José. Ele é uma pessoa direta e confiamos totalmente nele. Ele não fará parte de nenhum delito. Ele pode ter ficado preso em essas explosões”, disse Thankachen, um parente do homem de 37 anos, à agência de notícias na sexta-feira.

Ele acrescentou que também não conseguiram entrar em contato com a esposa de José.

A Norta Global, fundada por Jose, declarou uma receita de US$ 725.000 (aproximadamente Rs 6 crore) para atividades de consultoria fora da União Europeia no ano passado.

(Com contribuições de agências)

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