"Lixo": MP canadense rejeita petição para nova investigação sobre o atentado de Kanishka


Otava:

Um proeminente parlamentar canadense de origem indiana criticou uma petição que buscava um novo inquérito sobre o atentado ao vôo 182 da Air India em 1985 para determinar o envolvimento de qualquer “inteligência estrangeira”, alegando que ela promove “teorias da conspiração” de extremistas Khalistani.

O voo 182 da Air India ‘Kanishka’ Montreal-Nova Delhi explodiu 45 minutos antes da hora prevista para pousar no aeroporto de Heathrow, em Londres, em 23 de junho de 1985, matando todas as 329 pessoas a bordo, a maioria delas canadenses de ascendência indiana.

O atentado foi atribuído a extremistas Sikh em retaliação à ‘Operação Bluestar’ para expulsar militantes do Templo Dourado em 1984.

Dirigindo-se ao Parlamento na quinta-feira, Chandra Arya, um membro do Parlamento de Nepean na Câmara dos Comuns, observou que dois inquéritos públicos canadenses encontraram extremistas Khalistani responsáveis ​​pelo bombardeio do voo da Air India.

Chamando o atentado de “o maior assassinato em massa” da história canadense, Arya disse: “Ainda hoje, a ideologia responsável por este ataque terrorista ainda está viva entre (uma) poucas pessoas no Canadá”.

“Dois inquéritos públicos canadenses encontraram extremistas de Khalistan responsáveis ​​pelo bombardeio do voo da Air India. Agora há uma petição no portal do parlamento pedindo um novo inquérito promovendo teorias de conspiração promovidas por extremistas de Khalistan”, disse ele.

Citando Bal Gupta, cuja esposa foi morta neste ataque, o Sr. Arya disse: “É profundamente frustrante. Reabre velhas feridas. É tudo lixo. É uma tentativa de ganhar publicidade e apoio para atividades terroristas”.

A petição pede que o governo canadense ordene uma nova investigação sobre o atentado de Kanishka para determinar se alguma “inteligência estrangeira esteve envolvida” nele.

No ano passado, o primeiro-ministro Justin Trudeau alegou um envolvimento “potencial” de agentes indianos no assassinato do terrorista Khalistani Hardeep Singh Nijjar.

Nova Deli rejeitou as acusações de Trudeau como “absurdas”.

A Índia tem defendido que a principal questão entre os dois países é a de o Canadá dar espaço a elementos pró-Khalistão que operam impunemente em solo canadiano.

Nijjar, que foi declarado terrorista pela Índia, foi morto a tiros do lado de fora de um gurdwara na Colúmbia Britânica em 18 de junho do ano passado. O assassinato está sendo investigado pela Polícia Montada Real Canadense.

(Exceto a manchete, esta história não foi editada pela equipe da NDTV e é publicada a partir de um feed distribuído.)


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