Craig Tiley, diretor do Aberto da Austrália.

Craig Tiley, diretor do Aberto da Austrália, fez um balanço da última edição do Grand Slam e alertou que o ameaça de que um torneio, promovido pela Arábia Saudita, seja organizado nas mesmas datas que o maior dos Antípodas sempre estará lá.

“Deixe-me dizer por que é sempre uma ameaça: porque Qualquer um poderia decidir amanhã que ‘temos um evento com 100 milhões de dólares em prêmios e vou colocar os 32 melhores jogadores e todos têm a garantia de ganhar 2 milhões‘. Isso é uma ameaça. “As pessoas podem fazer isso e nada as impede de fazê-lo em janeiro”, explicou Tiley.

Craig Tiley, diretor do Aberto da Austrália.EFE

O chefe da Tennis Australia também se referiu às palavras proferidas pelo primeiro-ministro australiano: “Quando o Primeiro-Ministro disse que o Australian (Open) estava ameaçado, não estava tanto sob ameaça de ser remarcado, mas sim de ser ultrapassado por algo ao mesmo tempo. É por isso que temos que investir sempre nesse crescimento, em infraestrutura local, para continuar evoluindo e se desenvolvendo. “Temos uma estratégia de crescimento muito agressiva.”

Há poucos meses atrás, O presidente da Federação Italiana de Tênis, Angelo Binaghi, descartou a possibilidade de a ATP abrir a porta para a Arábia Saudita lançar um Masters 1.000 em janeiro. “Espero que o Master 1000 que a ATP dará aos sauditas em janeiro de 2025, talvez combinado com o WTA, seja suficiente para satisfazer seu desejo pelo tênis”, revelou Binaghi ao O Corriere della Sera. Uma proposta sobre a qual se mostrou um tanto reticente.

Tiley destacou os 1,1 milhão de torcedores que compareceram ao Aberto da Austrália, um número recorde, e os 500 milhões de dólares que ele gera a cada ano. Não é nenhuma surpresa que o torneio tenha prorrogado o seu contrato com o governo vitoriano para que Melbourne Park continue a sediar oficialmente o “Grand Slam da Ásia-Pacífico” até pelo menos 2046.



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