Jon Rahm inicia o ataque no Mayakoba LIV

O primeiro ato da terceira temporada do LIV Golf continua a ser governado pelo chileno Joaqun Niemann, o golfista que lidera com 18 buracos restantes em Camalen de Mayakoba (México). Se ele conseguir, será um começo pomposo em um ano em que a chegada de JonRahm mudou a aparência do circuito, mas não as regras do jogo. Niemann, por exemplo, de 25 anos, é um grande jogador, mas a situação caótica que o golfe mundial vive o deixa de fora de todos os grandes nomes deste ano, exceto o British Open. E guardou porque há dois meses venceu o Aberto da Austrália fora do Tour promovido pela Arábia Saudita.

Sua vantagem diminuiu significativamente. A vantagem de sete tacadas sobre Rahm com que começou o dia foi reduzida para quatro. É margem, mas não contra um rival que não tem horizonte. Jogando ao lado dele, Joaco não está exatamente preparado para um agradável passeio de domingo. “Será o primeiro domingo que jogarei com ele e será divertido”, disse esperançoso o chileno.

Sábado trouxe vento, uma bebida em campos como Mayakoba com ruas estreitas -“o do dia 12 dificilmente pode ser adivinhado”, diz Rahm- e isso deu ainda mais valor ao que Niemann conseguiu no dia anterior. Não foram apenas seus 59 sucessos. Em comparação com a média do dia com o resto dos golfistas, ele ficou 11,61 tacadas abaixo. Um registro incrível. Um dos três dias mais notáveis ​​individualmente para um jogador de golfe no século, por mais piadas que o LIV Golf suscite entre os críticos.

Niemann poupou um dia de turbulência. Ela foi firme nos primeiros momentos. Jogando bem – três birdies nos primeiros nove buracos – conteve a insurreição inicial de Sergio García, que embocou uma águia de fora e ficou a cinco pancadas, antes de três bogeys – eram suficientes para todos – o atrasarem. O de Borriol terminaria na quarta posição após marcar 70 chutes.

Mas, então, a inconsistência do chileno começou a desfazer algumas costuras. Ele foi salvo de um momento crítico como o buraco 13, o par 5 mais curto. Ele foi para o green da grama alta com um híbrido na segunda tacada, mas acertou a bola com tanta precisão que ela bateu em um daqueles riachos que emergem entre cenotes na selva Mayakoba. Teve que largar e acertar um putt de seis metros que lhe deu adrenalina num final de constantes subidas e descidas, bogeys e birdies, terminando com 70 tacadas, uma abaixo do par.

Quem chegou mais perto foi Dean Burmester, outro que também conquistou o DPWorld Tour no outono, com duas vitórias na África do Sul. O sul-africano, de 34 anos, um jogador que maneja muito bem a estratégia – está 6 abaixo do par no par 5 – e que inventou a tacada do dia no 1º buraco do bosque, pouco a pouco até aos dois anos golpes – finalizou aos 4 –, dinamitando a margem de segurança, seriamente ameaçada pela chegada de Rahm.

Rahm, incansável

A disposição da estrela espanhola de lutar contra tudo é uma arma poderosa. O chileno percebeu o crescimento de Barrika no último terço do dia. Ajon, como quase todos, teve dificuldade em encontrar velocidade nos greens de Mayakoba, mais rápido devido ao vento, e pagou com um bogey quase no início, no segundo buraco, depois de ter guardado um par exigente no primeiro .

Porém, a partir daí, construiu mais uma volta sólida, sem grande estresse, com ferros afinados e putts francos de birdie, que progressivamente acrescentaram tempero ao torneio. Fez 6 birdies, traduzidos num 67, mais uma pancada, mas mais valiosa que na sexta-feira. “Joguei muito bem e criei uma oportunidade para mim”, disse o número 3 do mundo.

Hendrik Stenson foi lançado no ano passado pela primeira vez. E Jon não quer ser menos.



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