Mariano García pega a moto e termina em quinto lugar na final dos 800 metros

Nou foi a final ideal dos 800 metros para Mariano García. Os espanhóis, que defendeu o título conquistado em Belgrado há dois anos, Ele não conseguiu reter o ouro em uma corrida em que correu na pista 1, ele queria repetir o ritmo na liderança, mas isso lhe custou ter que enfrentar empurrões e embates que diminuíram seu ritmo.

O espanhol saiu com tudo, como já havia feito nas séries e semifinais, e foi o primeiro após os 200 metros iniciais, mas o belga Crestan o seguiu e não o deixou passar. O americano Hoppel aproveitou essa luta para assumir a liderança e Nessas manobras Mariano sofreu cotoveladas e desequilíbrios que diminuíram o ritmo. A partir desse momento, o espanhol, tenso na cadência, não conseguiu reduzir posições, pelo que cruzou a meta em sexto (1m48,77), longe do pódio: Hoppel, Kramer e Crestan. Por fim, a desclassificação do francês Robert deixa o espanhol em quinto.

Eles brigaram muito comigo, levamos muitos golpes, tentamos mostrar a cara em todos os momentos. Em 500 eu não tinha mais forças

Mariano García, atleta

“Queria me posicionar na frente, mas eles pegaram a tática do que fiz nesses dois dias”, disse Mariano após a final com um sorriso, apesar de tudo. “Eles brigaram muito comigo, levamos muitos golpes, embora eu tenha tentado mostrar a cara em todos os momentos. Nos 500 não tive mais forças, mas isto continua: às vezes você ganha e às vezes você perde. “É preciso continuar motivado, porque neste verão há grandes sonhos a realizar”.

Nos 1.500 metros, a final de 14 atletas – após reclassificação de dois competidores das semifinais – Complicou o percurso da corrida, que estava muito lotada. Nesse cenário, os americanos, com Kessler no comando, buscaram assumir a liderança, com os etíopes Tefera e Mehary atrás. Enquanto, Adel Mechaal, que dobrou a prova após a final dos 3.000, e Mario García Romo ficaram escondidos no grupo, enquanto se aguarda uma possível mudança que lhes permita ganhar posições.

Mas numa corrida com tanta densidade de atletas isso era uma tarefa impossível. Os noruegueses Nordas tentaram por fora e também o português Nader na última reta mas o neozelandês Beamish que não havia sido visto em um segundo grupo de atletas, superou todos nos últimos 10 metros para conquistar o título mundial, em 3m36s54, um recorde pessoal. Hocker e Kessler completaram o pódio, enquanto Adel Mechaal foi sexto, com 3m37,76, e García Romo, décimo primeiro (3m40,48).

Na final feminina da distância, o título foi para a etíope Hailu, com 4m01,46, em mais um pódio completado pelas norte-americanas, com Hiltz e Mackay. A espanhola Esther Guerrero foi décima segunda, com 4m12s33.

Recorde mundial de Charlton nos 60 barreiras, com 7,65

A bahamense Devynne Charlton confirmou seu grande momento de forma com um ouro mundial indoor… e outro recorde mundial. Depois de bater o recorde em Nova York (7,67), Ele estava a apenas um centésimo de melhorá-lo em Madrid, mas este domingo aproveitou o campeonato ‘indoor’ para cortar ainda mais o recorde. Foi a grande dominadora da final, na qual cruzou a meta em primeiro com 7,65, à frente da francesa Samba-Mayela (7,74) e da polaca Skrzyszowska (7,79). Antes, nas semifinais, Xenia Benach ficou em sexto lugar, com 8,12.

Duplantis, ouro… com suspense

Não é comum ver Armand Duplantis com dois nulos em altura como 5,85. Ele havia saltado para os primeiros 5,65, mas na altura seguinte que tentou parecia nervoso, com desequilíbrios técnicos que o levaram a lançar a barra duas vezes e ficar contra as cordas.

Mas grandes campeões também são ótimos para superar momentos no limite. E o sueco fez isso. Passou a barra para o terceiro e, a partir desse momento, mudou o futuro da sua disputa particular. O americano Kendricks, sem nulos até 5,90, não conseguiu ultrapassar os 5,95 em duas tentativas, enquanto Duplantis já recuperou as sensações e conseguiu ultrapassar os 6,05 na terceira tentativa. Kendricks jogou a barra em sua última tentativa acima de 6,00 e teve que se contentar com a prata.

Bélgica e Holanda, ouro no 4×400

Bélgica e Holanda levaram para casa o ouro no revezamento 4×400 masculino e feminino, respectivamente. Nos homens uma das surpresas foi a inclusão de Noah Lyles prata recente nos 60 metros, no terceiro post do revezamento, o que gerou polêmica e críticas de alguns atletas, como Fred Kerley. Já na corrida, os Estados Unidos lideraram a corrida desde o início, com Patterson no primeiro poste e Boling no segundo.

Lyles também manteve essa posição, que fez uma parcial rápida de 45,68, mas foi no poste final quando a Bélgica, com a ajuda de Alexander Doom, recente campeão mundial à frente de Warholm, Ele conseguiu diminuir a distância com os Estados Unidos para acabar ultrapassando Bailey, o último apaziguador. A Bélgica revalidou o ouro com 3m02,54, líder do ano, com os Estados Unidos, prata (3m02,60).

Na categoria feminina, Bol somou seu segundo ouro mundial nestes campeonatos liderando também o título por equipes que esteve sempre na primeira posição graças a uma ótima postagem inicial de Klaver. O revezamento holandês não perdeu a liderança, cruzando a linha de chegada em primeiro com Bol em 3m25s07, líder mundial do ano. Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha completaram o pódio



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