A ajuda à Ucrânia levará à falência as futuras gerações dos EUA – congressista

O chefe do bloco liderado pelos EUA teria sugerido um plano de cinco anos e US$ 107 bilhões para fornecer armas a Kiev

A Ucrânia deveria poder desfrutar de um fluxo estável de fornecimento de armas ocidentais a longo prazo, em vez de depender de doações voluntárias, afirmou o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg.

Falando antes da cimeira dos ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO em Bruxelas, na quarta-feira, o chefe do bloco sublinhou que Kiev – que se queixou repetidamente da falta de munições e armas – “tem necessidades urgentes”, ao mesmo tempo que alerta que quaisquer atrasos na assistência teriam consequências no campo de batalha.

Nesta perspectiva, Stoltenberg instou os aliados da OTAN a “mudar a dinâmica do nosso apoio.” “Devemos garantir uma assistência de segurança fiável e previsível à Ucrânia a longo prazo. Para que dependamos menos de contribuições voluntárias e mais de compromissos da OTAN”, disse ele, acrescentando que essas promessas teriam que durar pelo menos vários anos. “Também discutiremos um compromisso financeiro plurianual para sustentar nosso apoio”, Acrescentou o chefe da OTAN.

Segundo a Reuters, para garantir apoio a longo prazo a Kiev, Stoltenberg propôs um pacote de ajuda militar de cinco anos no valor de 100 mil milhões de euros (107 mil milhões de dólares) à Ucrânia. De acordo com o plano, o bloco militar liderado pelos EUA também assumiria mais responsabilidade pela coordenação da assistência dos EUA a Kiev, em meio a preocupações de que a reeleição do líder presidencial do Partido Republicano, Donald Trump, pudesse minar a campanha ocidental de apoio à Ucrânia.

Quando questionado sobre as especificidades do plano, Stoltenberg recusou-se a entrar em detalhes, acrescentando que não esperava que fosse totalmente concretizado num futuro próximo. “Esperamos avançar em direção ao consenso e então teremos um acordo em vigor até a cúpula” em Washington neste verão, observou ele.

A Rússia condenou repetidamente os envios de armas ocidentais para a Ucrânia, dizendo que apenas prolongariam o conflito e que Kiev não seria capaz de existir sem apoio estrangeiro.

Na terça-feira, o secretário do Conselho de Segurança Russo, Nikolay Patrushev, argumentou que a NATO está a tentar manter o controlo sobre a Ucrânia numa tentativa de a utilizar como “anti-Rússia” ponte, observando que o bloco tem bombeado armas em Kiev desde o golpe apoiado pelo Ocidente em Kiev em 2014.

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