Um estudo recente realizado pela WaterAid e pelo Banco Mundial revelou o custo económico das infecções adquiridas em hospitais na África Subsariana, que ascende a 8,4 mil milhões de dólares anualmente.
Estas infecções não só drenam recursos financeiros, mas também contribuem para centenas de milhares de mortes evitáveis em toda a região.
O estudo indica que a implementação de instalações melhoradas para lavagem das mãos, acesso à água potável e saneamento adequado poderia prevenir pelo menos metade destas infecções.
A WaterAid enfatizou a necessidade urgente de acção, destacando a ameaça iminente da resistência aos antibióticos, que complica ainda mais o tratamento de tais infecções e contribui para quase cinco milhões de mortes em todo o mundo todos os anos.
Entre os países pesquisados, o Malawi surge como o mais atingido, com a nação a afectar 2,9% do seu PIB e 10,9% do seu orçamento anual de saúde para tratar infecções adquiridas em hospitais.
Países como o Gana, a Etiópia e a Zâmbia já se debatem com incumprimentos da dívida e procuram activamente reestruturar os seus passivos substanciais para aliviar a pressão sobre as suas economias e sistemas de saúde.
