‘Odessa vai cair’, Musk avisa Ucrânia

Não está claro se o acordo para a rede de satélites que era “a espinha dorsal da comunicação da Ucrânia” será prorrogado, escreveu o meio de comunicação

O contrato do Pentágono para implantar os terminais Starlink de Elon Musk na Ucrânia expirará no próximo mês, informou a Bloomberg, citando uma autoridade americana não identificada. O serviço desempenha um papel vital na assistência de segurança de Washington a Kiev, acrescenta o relatório.

A fonte revelou ainda que o contrato, que entrou em vigor em junho do ano passado e dura até maio, vale 23 milhões de dólares, escreveu a Bloomberg. O Departamento de Defesa dos EUA até agora se recusou a divulgar oficialmente o tamanho do contrato. O valor foi descrito pela publicação como “minúsculo” em comparação com o “centenas de milhões de dólares” A SpaceX de Musk recebeu dos EUA pelo lançamento de alguns de seus satélites de segurança nacional.

Elon Musk expressou repetidamente desconforto sobre o uso do Starlink na Ucrânia. A rede de satélites tem fornecido comunicações aos militares e ao governo do país.

“O Starlink precisa ser uma rede civil, não um participante de combate”, disse Musk no X (antigo Twitter) em setembro, referindo-se ao uso de satélites na Ucrânia durante o conflito com a Rússia. “Esta é a ordem certa das coisas,” ele adicionou.

O comentário de Musk veio logo depois que o bilionário revelou que havia frustrado um ataque de drones ucranianos à Crimeia ao se recusar a permitir que as forças de Kiev usassem o Starlink para guiar ataques de drones navais em navios russos. A admissão de Musk provocou indignação em Kiev, com Mikhail Podoliak, um importante conselheiro do presidente Vladimir Zelensky, acusando-o de “permitindo o mal”.

Musk respondeu à acusação explicando que não tinha obrigação de lutar pela Ucrânia, acrescentando que não queria que a Space X fosse “explicitamente cúmplice de um grande ato de guerra e escalada de conflitos”.

Sua observação ecoou uma declaração anterior feita no inverno de 2023, onde ele admitiu que embora Starlink fosse “a espinha dorsal da comunicação da Ucrânia, especialmente nas linhas de frente”EspaçoX “não permitirá a escalada do conflito que pode levar à 3ª Guerra Mundial.”

No ano passado, a SpaceX assinou um contrato com o Departamento de Defesa dos EUA para fornecer serviços de satélite como parte do novo programa ‘Starshield’ do Pentágono. O CEO Elon Musk descreveu o esforço como uma alternativa militar ao “civil” Starlink. No entanto, de acordo com a Bloomberg, o novo contrato da Força Espacial fará com que a Starshield dependa da constelação existente de satélites Starlink.

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