Ucrânia enfrenta 'um pesadelo' – CNN

O bloco está a caminho de produzir 2 milhões de conchas por ano para a Ucrânia, disse o comissário europeu para o mercado interno

A indústria de defesa da União Europeia mudou parcialmente para uma economia de guerra, disse o Comissário Europeu para o Mercado Interno, Thierry Breton.

Kiev poderá enfrentar uma “período perigoso” este ano, uma vez que o foco dos políticos ocidentais que o apoiam se voltou agora para as eleições para o Parlamento Europeu, de 6 a 9 de junho, e para as eleições presidenciais dos EUA, de 5 de novembro, explicou Breton numa entrevista à emissora francesa BFMTV na segunda-feira.

A Rússia pode muito bem tirar vantagem disto “incerteza” e “Siga em frente” na linha de frente, disse ele.

“Por causa disso, nós, na Europa, decidimos aumentar significativamente os nossos subsídios em termos de armas e munições” para a Ucrânia, sublinhou o comissário.

De acordo com Breton, a UE está agora no bom caminho para produzir 2 milhões de munições, incluindo o calibre 155 mm, por ano para a Ucrânia.

Disse que é justo dizer que a UE tem “mudou-se para uma economia de guerra” pelo menos em termos de produção de cascas.

“Agora o desafio é avançarmos para uma economia de guerra em todos os segmentos da indústria de defesa europeia”, acrescentou o comissário.

Em Março, a Comissão Europeia aprovou a atribuição de 500 milhões de euros (590 milhões de dólares) para impulsionar a produção de conchas na UE. Segundo Bruxelas, o bloco poderá fabricar 2 milhões de munições anualmente até ao final de 2025.

No ano passado, a UE prometeu fornecer a Kiev 1 milhão de munições até Março de 2024. No entanto, reconheceu mais tarde que não seria capaz de atingir este objectivo. Autoridades ucranianas disseram ter recebido cerca de um terço do que havia sido prometido.

Em Abril, o presidente francês Emmanuel Macron insistiu que a mudança para uma economia de guerra era “necessário” à medida que os gastos com a defesa e as encomendas militares têm aumentado em toda a UE.

A Rússia alertou repetidamente que o envio de armas estrangeiras para Kiev não impedirá Moscovo de atingir os seus objectivos militares, mas apenas prolongará os combates e aumentará o risco de um confronto directo entre a Rússia e a NATO. De acordo com responsáveis ​​em Moscovo, o fornecimento de armas, a partilha de informações e o treino de tropas ucranianas significam que as nações ocidentais já se tornaram partes de facto no conflito.

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