Fernando Alonso Ele volta a uma pista que traz boas lembranças, a da vitória em 2005 contra Michael Schumacher com aquela defesa inesquecível com seu Renault, com um cilindro a menos, contra a Ferrari. Ele agora está na Aston Martin e ansioso para testar as melhorias do carro verde em um fim de semana onde é lembrado a cada passo daquela vitória e, claro, dos 30 anos sem Ayrton Senna.
“Foi a vitória mais midiática que tive, aquela batalha com o Michael que então dominava o esporte, cheguei jovemassim como a Renault, mas era a quarta corrida e ninguém sabia que seríamos campeões”, lembra o espanhol, “mas com o passar do tempo você via e parecia que era uma mudança de ciclo, o que foi”.
Você pode sonhar com melhorias? “Menos do que é publicado, cada vez que trazem alguma coisa, leio que tem um Aston Martin novo chegando na corrida… Há coisas novas, mas também levamos para o Japão, Jeddah ou Bahrein e estamos onde estamos, competimos contra equipas muito fortes e será fácil para nós inserirmo-nos entre os quatro, mas espero que possamos chegar mais perto”avança, “e não serão os últimos, esperamos trazer mais novidades no Mónaco, no Canadá ou em Barcelona e aos poucos nos aproximaremos”, valoriza.
Fernando explica a dificuldade de melhorar o carro nesta temporada: “Acho que é extremamente desafiador desenvolver o carro nesta temporada e encontrar essas pequenas diferenças.” afirma. “Às vezes precisam de dois décimos, outras vezes de oito, vamos ver se todas as peças novas que trazemos funcionam em Ímola”.
“Tudo depende também de como nos adaptamos à pista, em Miami estávamos confiantes e estávamos muito atrás, veremos, precisamos de um fim de semana limpo para entender o novo pelotão que trazemos e saber se podemos ou não lutar por pódios ou grandes coisas “Se quisermos, temos que subir de nível.”
