As músicas, os fãs e o algoritmo: é o jogo de Taylor Swift

“Força gravitacional própria”, “buraco negro”. Tenho vontade de usar e abusar de metáforas da área da física para falar sobre Taylor Swift. Inês Chaíça fez isso neste Ípsilon.

Num universo pop que parecia condenado à fragmentação, à pulverização dos fãs em cultos adaptados a cada um, eis que, ao longo dos anos, surgiu uma estrela (opa, fizemos de novo) para esclarecer milhões. Um fenómeno que Pedro João Santos compara, sem podcast P24 esta sexta, tem Beatlemania.

Taylor Swift transformou suas músicas, suas letras (elas falam com todos e com as dores e alegrias de cada ouvinte, ao mesmo tempo que as enredam na história de Swift) e algoritmos em um jogo coletivo gigante – explorando as regras do mundo pop e digital. a seu favor. Actua em Lisboa, esta sexta e sábado.

“Há uma sensação de que você cresceu com Taylor porque ela era muito jovem quando começou a lançar músicas”, diz Georgia Caroll fã desde os 14 anos e autora de uma tese de doutorado sobre a cantora e seus seguidores. Inês Chaíça conversou com Caroll e outros especialistas neste universo; Pedro João Santos montou conjunto da iniciação a Taylor Swift, 15 músicas em defesa da “anti-heroína pop”.

Para algo completamente diferente: o Coro Gulbenkian Este sábado comemora 60 anos de existência. A festa também será a estreia de Martina Batic como regente principal. Ricardo da Rocha e Nuno Ferreira Santos estiveram nos ensaios do coro – chamam-lhe “um instrumento do sublime”.

O Purgatório existe e fica em Indiana. Aí você ri e morre de dor. É um lugar mítico e assustador de onde você pode chegar ao coração da América e talvez do mundo. O oposto de nadaromance de estreia de Tess Guntynão passou a ser esquecida, como a cidade que a inspirou, conta-nos Isabel Lucas, que entrevistou a norte-americana.

Também neste Épsilon:

➢ Filmes: Furiosa: Uma Saga Mad Max; MMXX; Paraíso Queima; e Barranco do Inferno;

➢ Livros: entrevista com Antonio Monegall sobre Como o Ar que Respiramos – O Significado da Cultura; e revisão de K.de Roberto Calassosobre Kafka;

➢ Exposição: Pré/Pós — Declínios visuais de 25 de abrilem Serralves;

➢ Música: 50 anos de Libertango, de Astor Piazzolla; novos álbuns Billie Eilish, Goma-laca e Seis Órgãos de Admissão; uma conversa com Victorino sobre Não sei do que se trata, mas não concordo;

➢ Teatro: Diques no Geloum espetáculo de Sónia Baptista sobre o lesbianismo (ainda disponível apenas no edição impressa);

Leitura feliz!


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