Ataque dos EUA contra alvos russos seria o ‘início de uma guerra mundial’ – Medvedev

Berlim considera a criação de um “escudo de mísseis” sobre a Ucrânia, como solicitou Vladimir Zelensky, seria um passo longe demais, disse o porta-voz do governo alemão, Steffen Hebestreit, na segunda-feira.

Falando ao New York Times semana passadao líder ucraniano argumentou que os países da NATO deveriam abater mísseis russos a partir do seu próprio território, tal como os EUA e o Reino Unido fizeram com os mísseis e drones iranianos apontados contra Israel.

“Do nosso ponto de vista, isso seria um envolvimento, um envolvimento direto neste conflito. E isso é algo que não pretendemos”, Hebestreit disse a repórteres em Berlim.

Seus comentários foram feitos dois dias depois do secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg igualmente rejeitado a ideia, dizendo ao meio de comunicação alemão Welt am Sonntag que o bloco liderado pelos EUA “não se tornará parte do conflito.”

Stoltenberg insistiu que “não há planos para enviar tropas da OTAN para a Ucrânia ou para estender o escudo de defesa aérea da OTAN à Ucrânia.”

Em vez disso, o chefe do bloco liderado pelos EUA proposto concordando com outro dos pedidos de Zelensky, para levantar as supostas restrições ao uso de armas fornecidas pela OTAN no que considera solo russo. Alguns dos membros do bloco já empurrada para trás contra a noção, no entanto.

Hebestreit evitou a questão de saber se Kiev tinha dado garantias a Berlim de que não atacaria o território russo com armas fornecidas pela Alemanha, dizendo que tais acordos eram “sujeito à confidencialidade.”

A NATO também se comprometeu a enviar a Kiev cada vez mais armas, munições e equipamento, mesmo quando os seus arsenais estão a esgotar-se. Stoltenberg apresentou um plano de cinco anos para fornecer à Ucrânia 100 mil milhões de euros (108 mil milhões de dólares) em ajuda militar, mas alguns membros do bloco supostamente tem preocupações sobre de onde viria o dinheiro.

Moscovo alertou repetidamente que tais entregas apenas prolongariam os combates, sem alterar o resultado, e aumentariam o risco de um confronto directo entre a Rússia e a NATO.

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