Manga d'Terra, a canção da Reboleira

Na origem de Mangá da Terra é uma música de Eliana Rosa. O filme cresceu a partir daí, numa comunhão entre a atriz e cantora cabo-verdiana e o realizador Basílio da Cunha.

Nos cinemas portugueses, este filme é tema de capa do Ípsilon desta sexta-feira. O crítico de cinema Luís Miguel Oliveira e o fotógrafo Mário Cruz estiveram a fazer reportagens na Reboleira, incluindo uma visita guiada ao bairro para conhecer os seus habitantes e atores da longa-metragem Mangá da Terra. Viaje para uma Cinecittà escondida.

“Não há diferença entre o seu amor pelo cinema e o seu amor pelo bairro, não é?”, perguntamos a ele em determinado momento da conversa. E ele responde: “Não tem diferença, é exatamente a mesma coisa”. Leia o relatório completo. E leia o crítica de filme.

Coração aberto, mas não derrotado: ou torpedo SZA (e para PJ) no Primavera Sound: A cantora e compositora americana provou seu status de fenômeno do R&B no início do festival, que também foi marcado por um show de PJ Harvey. Dos primeiros, não há imagens para a posteridade.

Ler Aqui fica a reportagem deste primeiro dia de festival (escrita pela jornalista Mariana Duarte).

Duas irmãs sonham com a sua “capela musical” em Santo Tirso. É o que nos conta o jornalista Sérgio C. Andrade.

“Podemos contar a história da escravidão de outra forma, seguindo o dinheiro?” perguntou David Montero. A jornalista Isabel Lucas o entrevistou. Leia na íntegra.

O cineasta argentino Eduardo Williams veio a Portugal para assistir a uma retrospetiva da sua obra no Batalha Centro de Cinema, no Porto, e contou com a participação de A Ascensão do Humano 3 na competição internacional do festival IndieLisboa. Encontrou-se com o crítico de cinema Jorge Mourinha e o que resultou dessa conversa pode ler-se nas páginas do Ípsilon.

Esta semana o longa-metragem também chega aos cinemas Na quimerado diretor italiano Alice Rohrwacherautor de Feliz Lázaro. Passou por Lisboa e o crítico Luís Miguel Oliveira falou-lhe sobre o filme que conta a história de um arqueólogo envolvido com um grupo de ladrões de sepulturas e “estende um olhar mitológico sobre a terra italiana”. Ler entrevistar está em crítica de filme.

(Fotografia de Filipe Ferreira)

Sara Inês Gigante venceu com Popular a Bolsa Amélia Rey Colaço. O espetáculo estreia esta sexta-feira em Guimarães e depois segue para Viseu e Lisboa. O jornalista e crítico Gonçalo Frota conta-nos que neste espetáculo Gigante se encontra “num lugar de tensão e atrito, entre a cultura popular e a chamada cultura erudita”. Leia na íntegra.

Coincidentemente, esta sexta-feira foi anunciado o vencedor da sétima edição da Bolsa Amélia Rey Colaço. Você pode ler as novidades aqui.

Neste sábado, estreia Fantasmas, a série de seis episódios que Julio Torres criou, estrelou e dirigiu para a HBO. O jornalista Rodrigo Nogueira Você já viu e conversou com o diretor e roteirista.

(fotografia de Estelle Valente)

Por ocasião do centenário de Ulisses, o diretor Marco Martins foi convidado para trabalhar em um episódio do livro de Joyce. No palco do Teatro São Luiz, deste sábado até 16 de junho, a peça Florescendo questiona o regresso a casa dos jovens institucionalizados.

O jornalista Gonçalo Frota conversou com o realizador que há cinco meses prepara este espetáculo em que jovens do Instituto dos Ferroviários do Barreiro partilham as suas experiências de vida. Leia na íntegra.

A francesa Alice Zeniter escreveu o ensaio Eu sou uma garota sem história (BFC Editores) a partir de uma performance literária que atuou em mais de cem palcos. O jornalista Ana Maria Henriques falei com ela. “É perfeitamente possível passar a vida apenas lendo livros de homens” – mas não o contrário.

“A história do primitivismo continua a ser a nossa história”, diz-nos o crítico de artes plásticas José Marmeleira que foi a Guimarães visitar a exposição Problemas do primitivismo – de Portugal. As curadoras Marta Mestre e Mariana Pinto dos Santos falaram-lhe sobre esta exposição que merece ser visitada até Novembro.

A cantora e compositora Hannah Frances tem um novo álbum, Guardião do Pastore disse ao jornalista Daniel Dias que se sente mais próxima de si mesma.

E Júlio Pereira acaba de lançar um novo álbum, Para rasgar. O jornalista e crítico Nuno Pacheco conversei com ele sobre esse novo trabalho: 5 estrelas!

(fotografia de Nelson Garrido)

Quando a música nos une: a arte cigana em palco mostrando que falamos a mesma língua. Reportagem de Mariana Correia Pinto. O Projeto ZHA! trabalha com comunidades ciganas no Porto e procura valorizar e preservar o seu legado. Uma luta contra a invisibilidade e o estigma. Esta sexta-feira tem show no Rivoli.

Também neste Épsilon:

Filmes: Seu rosto será o último: Foi para isso que serviu o 25 de abril? Resenha de Jorge Mourinha.

Crônicas: Ação Paralelapor António Guerreiro e Meditação na Pastelariapor Ana Cristina Leonardo.

Livro: Democracia, de Alexandre Andrade lido por Hugo Pinto Santos.

Música: Pés de morcego para uma viúva (crítica de Mário Lopes)

E ainda:

Este domingo não perca o P2, que será dedicado aos 500 anos de Camões.

E no dia 11 de junho haverá Reunião de leiturao clube de leitura do PÚBLICO e a revista brasileira Quatro Cinco Um. Vocês estão todos convidados. Quem quiser receber informações sobre este clube pode enviar um e-mail para encontrodeleituras@publico.pt e passará a fazer parte lista de discussão.

Leitura feliz!


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