Na MLB, os jogadores que têm reputação de serem boas presenças no clube são valorizados, especialmente se forem veteranos respeitados e que tiveram sucesso.
É claro que deve haver um mínimo de produção em campo para justificar sua presença no elenco.
No caso específico do jogador de primeira base do Houston Astros, José Abreu, o desempenho simplesmente não existia para justificá-lo fazer parte da escalação.
O rebatedor de 37 anos diminuiu a ponto de atingir 0,124/0,167/0,195 com um OPS chocantemente ruim de 0,361 em 113 rebatidas.
Os Astros estavam de mãos atadas: precisavam liberá-lo, e foi isso que fizeram na sexta-feira.
Eles vão consumir cerca de US$ 30 milhões restantes do contrato de Abreu, mas era hora de seguir em frente.
O insider do Astros, Brian McTaggart, certamente sente que a mudança já deveria ter sido feita há muito tempo.
“No final das contas, os Astros não tiveram escolha a não ser cortar relações com José Abreu. Foi uma decisão difícil considerando o dinheiro envolvido e o tipo de pessoa que Abreu é, mas simplesmente não podiam mais tê-lo na escalação”, tuitou.
No final das contas, os Astros não tiveram escolha a não ser empatar com José Abreu. Foi uma decisão difícil considerando o dinheiro envolvido e o tipo de pessoa que Abreu é, mas simplesmente não podiam mais tê-lo no time.
-Brian McTaggart (@brianmctaggart) 14 de junho de 2024
É aqui que o debate sobre a presença do clube versus a produção em campo chega a um beco sem saída: em última análise, não importa se um jogador específico é um cara legal.
A produção ditará quanto tempo todos permanecerão nos grandes e Abreu certamente não foi exceção.
Talvez o AL MVP de 2020 decida estender sua permanência na MLB e assinar com outro time um acordo mais barato.
Talvez ele se aposente.
De qualquer forma, ele não deveria se arrepender: Abreu foi um monstro no auge e sempre jogou da maneira certa.
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