“As boas notícias continuam”, escreveu o presidente Milei no X, partilhando a declaração do FMI.
Washington:
O conselho executivo do FMI votou na quinta-feira pela aprovação de um pagamento de quase 800 milhões de dólares para a Argentina, enquanto o país continua um programa de reformas económicas drásticas sob o seu presidente libertário, Javier Milei.
Autodeclarado “anarco-capitalista”, Milei prometeu deter o declínio económico da Argentina e reduzir o défice orçamental a zero, e embarcou num programa para reduzir a despesa pública e reduzir a inflação, que permanece a uma taxa anual de mais de 275 por cento.
“O Conselho Executivo avaliou que o programa estava firmemente no caminho certo, com todos os critérios de desempenho quantitativos até ao final de março de 2024 cumpridos com margens”, afirmou o Fundo Monetário Internacional num comunicado.
A decisão do conselho executivo do FMI de aprovar a oitava revisão do seu programa de empréstimos com o país latino-americano permitirá o desembolso de pouco mais de 793 milhões de dólares, elevando os desembolsos totais no âmbito do programa existente para mais de 41 mil milhões de dólares.
“O Conselho enfatizou que a sustentação do forte progresso requer a melhoria da qualidade do ajustamento fiscal, o início de medidas no sentido de um quadro de política monetária e cambial melhorado e a implementação da agenda estrutural”, afirmou o FMI.
“Também serão necessários esforços contínuos para apoiar os vulneráveis, ampliar o apoio político e garantir a agilidade na elaboração de políticas”, acrescentou.
“As boas notícias continuam”, escreveu Milei no X, compartilhando a declaração do FMI.
A aprovação do pagamento segue-se ao anúncio no início do dia de que a inflação argentina atingiu 4,2% em maio, o valor mais baixo em dois anos e meio, segundo a agência de estatísticas INDEC.
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