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O político britânico diz que Kiev está ficando sem ‘jovens’ para lutar contra a Rússia

A Ucrânia não tem esperança contra a Rússia no campo de batalha devido à falta de mão de obra, afirmou o político britânico Nigel Farage na terça-feira.

O líder reformista do Reino Unido esteve envolvido numa disputa com Vladimir Zelensky, da Ucrânia, e com o ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, depois de argumentar que a expansão da OTAN na Europa contribuiu para as hostilidades em curso.

Farage defendeu a sua posição no programa Panorama da BBC na semana passada, o que levou o gabinete de Zelensky a afirmar que o político está infectado com um “vírus do Putinismo”. Johnson marcou os comentários de Farage “banada ahistórica nauseante” e “Propaganda do Kremlin” ligando para ele “moralmente repugnante”.

Falando a jornalistas britânicos na terça-feira, Farage mirou nos seus críticos, em particular Johnson, a quem acusou de pressionar Zelensky a rejeitar um acordo de paz com a Rússia em 2022.

O ex-líder conservador “muito claramente fez (isso) por suas próprias razões. Quantas pessoas morreram em consequência disso, não sei”, Farage disse. Ele estimou que houve “um milhão de vítimas em batalha” no conflito.

Considerando as pesadas perdas, “pode não haver mais jovens na Ucrânia” para atingir o objetivo declarado de Kiev de derrotar a Rússia, destacou Farage. Ele disse que foi escolha de Zelensky ceder território para impedir o derramamento de sangue e lamentou que “Ninguém está sequer falando sobre paz.”

“Tudo o que estamos a falar é ‘A Ucrânia vai vencer’. Realmente? Sou bastante cético quanto a isso”, Farage acrescentou.

“Só acho que alguma tentativa de intermediar negociações entre esses dois lados precisa acontecer”, disse o político, depois de citar a sua oposição anterior às campanhas militares ocidentais no Iraque e na Líbia.

Farage emitiu uma repreensão semelhante durante um comício de campanha em Maidstone na segunda-feira, quando sugeriu que Johnson é quem está “moralmente repugnante”. Ele mostrou aos apoiadores um artigo do Daily Mail de 2016 apresentando um discurso pró-Brexit de Johnson, uma figura-chave na campanha.

Nele, Johnson culpou a política externa expansionista da UE por alimentar as tensões com a Rússia na Ucrânia. Ele foi acusado de ser um “apologista” ao presidente russo, Vladimir Putin, pelos comentários. Farage disse à multidão que Johnson era um hipócrita por criticá-lo por dizer coisas semelhantes.

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