O juiz também decidiu que “o restante das provas não foi suficiente” no caso (Representacional)
Cidade do Panamá:
Um tribunal panamenho absolveu na sexta-feira 28 pessoas acusadas de lavagem de dinheiro no centro do escândalo “Panama Papers”, disse o tribunal.
A juíza Baloisa Marquinez “absolveu 28 pessoas acusadas… de lavagem de dinheiro” relacionadas ao agora extinto escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca, informou o tribunal em comunicado.
Entre os absolvidos estavam os fundadores da empresa, Jurgen Mossack e Ramon Fonseca. Este último morreu em maio num hospital panamiano.
Durante o julgamento, realizado na Cidade do Panamá em abril, a promotoria pediu 12 anos de prisão para a dupla, pena máxima por lavagem de dinheiro.
No entanto, Marquinez concluiu que as provas recolhidas dos servidores do escritório de advocacia não foram recolhidas de acordo com o devido processo, levantando dúvidas sobre a sua “autenticidade e integridade”.
O juiz também decidiu que “o restante das provas não era suficiente e conclusivo para determinar a responsabilidade criminal dos réus”, disse o comunicado do tribunal.
Documentos vazados da Mossack Fonseca em 2016 revelaram quantos dos ricos do mundo escondiam ativos em empresas offshore, desencadeando inúmeras investigações em todo o mundo.
Outros implicados incluíram o antigo primeiro-ministro britânico David Cameron, a estrela do futebol Lionel Messi, o então presidente da Argentina Mauricio Macri e o cineasta espanhol Pedro Almodóvar, para citar apenas alguns.
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