Biden diz que não perdoará filho Hunter após sentença de arma de fogo

A Casa Branca disse que Biden não tinha “absolutamente” intenção de se retirar como candidato democrata.

Washington:

Joe Biden “absolutamente não” desistirá da corrida pela Casa Branca, disse sua porta-voz na quarta-feira, à medida que aumentava a pressão sobre o presidente após seu desempenho desastroso no debate contra Donald Trump.

O pânico tomou conta dos democratas após o debate da semana passada, e rumores internos sobre encontrar um candidato substituto antes das eleições de novembro foram amplificados por pesquisas que mostram Trump ampliando sua liderança.

O New York Times e a CNN relataram que Biden, de 81 anos, reconheceu a um aliado importante que sua candidatura à reeleição estaria em jogo se ele não conseguisse tranquilizar rapidamente o público de que ainda estava à altura do cargo.

A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, rejeitou categoricamente esses relatórios e insistiu que Biden não tinha “absolutamente” intenção de se retirar como candidato democrata.

“O presidente tem os olhos claros e continuará na disputa”, disse ela aos repórteres.

Biden admitiu em uma ligação com funcionários de campanha e do partido que suas respostas incoerentes e desfocadas contra Trump o prejudicaram, relataram vários meios de comunicação – mas ele insistiu que estava na corrida pelo longo prazo.

“Deixe-me dizer isso tão claramente quanto possível – tão simples e direto quanto puder: estou concorrendo… ninguém está me empurrando para fora. Eu não estou saindo. Estou nesta corrida até o fim e nós ‘vamos vencer’, disse o veterano democrata, segundo o Politico.

– Consequências –

A campanha de Biden tem estado desesperada para tranquilizar os doadores e eleitores democratas de que o desempenho do presidente contra Trump foi único e não um golpe fatal nas suas esperanças de um segundo mandato.

Mas figuras do partido expressaram perplexidade com o que consideram um desvio e desculpas do presidente e dos seus assessores.

No Congresso, os legisladores veem que as perspectivas dos Democratas de assumirem a Câmara dos Representantes, de se manterem no Senado e de regressarem à Casa Branca se esvaírem.

A preocupação foi agravada por uma pesquisa do New York Times realizada após o debate que mostrou Trump com a maior vantagem de todos os tempos sobre Biden – 49% a 43% dos prováveis ​​eleitores.

Só na quarta-feira – seis dias após o debate – é que Biden completou uma ronda de telefonemas com líderes democratas no Congresso, e os funcionários têm expressado consternação com o ritmo glacial da divulgação.

“Estamos chegando ao ponto em que pode não ter sido o debate que o matou, mas sim as consequências de como eles lidaram com isso”, disse um importante agente democrata ao canal político Axios, de Washington.

Ciente do crescente alarme nas bases do partido, Biden atingirá os estados indecisos de Wisconsin e Pensilvânia nos próximos dias.

Ele poderá ser testado em sua capacidade de pensar por conta própria e articular uma visão coerente quando se reunir com a ABC News na sexta-feira para sua primeira entrevista na televisão desde o debate.

– ‘Mais preocupante’ –

O presidente citou o cansaço como uma nova explicação para o seu fraco desempenho no debate, dizendo que não foi sensato viajar “ao redor do mundo algumas vezes” antes do debate.

Mas ele estava de volta aos Estados Unidos há quase duas semanas e passou dois dias relaxando e seis se preparando para o debate.

O Times disse que as pessoas que interagiram com o presidente descobriram que sua confusão mental estava “cada vez mais frequente, mais pronunciada e mais preocupante”.

Os legisladores democratas começaram a tornar públicas as suas dúvidas, com dois a dizerem na terça-feira que esperavam que Biden perdesse para Trump em novembro e outro a pedir que ele abandonasse a corrida à Casa Branca.

O congressista do Arizona, Raul Grijalva, tornou-se o segundo democrata em exercício a pedir a desistência de Biden.

“Se ele for o candidato, vou apoiá-lo, mas acho que esta é uma oportunidade de procurar outro lugar”, disse Grijalva, segundo o Times.

Na rua onde o presidente cresceu, em Scranton, Pensilvânia, havia simpatia por Biden – mas não havia sinais de campanha para nenhum dos candidatos.

“Fiquei envergonhado por ele. Senti que ele não se sentia bem e provavelmente não deveria ter subido ao palco”, disse a avó Jamie Hayes, 73 anos.

(Exceto a manchete, esta história não foi editada pela equipe da NDTV e é publicada a partir de um feed distribuído.)

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