Governo do Paquistão envia detalhes e fotos da vida do ex-primeiro-ministro Imran Khan na prisão

“Este é o meu direito constitucional e legal”, afirmou Khan.

Islamabade:

O tribunal antiterrorismo do Paquistão em Rawalpindi pediu ao governo e à administração penitenciária que respondessem ao pedido do chefe do Paquistão Tehreek-e-Insaf, Imran Khan, para se encontrarem com seus filhos, informou o diário paquistanês, informou o Express Tribune na quarta-feira.

O antigo primeiro-ministro apresentou uma petição pedindo permissão para se encontrar com os seus filhos, Qasim e Sulaiman, na prisão de Adiala.

Na sua petição, Khan argumentou que conhecer os seus filhos é o seu direito constitucional e legal, sublinhando que o encontro seria de natureza familiar.

“Desejo conhecer os meus filhos, Qasim e Sulaiman. Este é o meu direito constitucional e legal”, afirmou Khan.

O tribunal instruiu o governo, o Ministério do Interior e a administração penitenciária a fornecerem as suas respostas até 5 de julho. A audiência foi adiada para 7 de julho.

O antigo primeiro-ministro paquistanês foi preso em 30 de janeiro a 10 anos num caso em que foi acusado de divulgar segredos de Estado. Ele já cumpre pena de três anos de prisão após ser condenado por corrupção. Imran Khan considerou todas as acusações contra ele motivadas politicamente.

Ele exortou o público a “se vingar de todas as injustiças com o seu voto em 8 de fevereiro, mantendo-se pacífico” em um comunicado divulgado em sua conta X (antigo Twitter). “Diga-lhes que não somos ovelhas que podem ser conduzidas com uma vara”, acrescentou.

O ex-ministro das Relações Exteriores Shah Mahmood Qureshi, vice-presidente do partido paquistanês Tehreek-e-Insaf de Imran Khan, também foi condenado a 10 anos de prisão pelo tribunal especial criado na prisão de Adiala, em Rawalpindi.

O caso envolve o alegado vazamento de correspondência diplomática secreta enviada pelo embaixador do Paquistão em Washington para Islamabad quando Khan era primeiro-ministro.

Está relacionado com a sua aparição num comício em março de 2022, um mês antes de Khan ser deposto do poder num voto parlamentar de censura. Ele apareceu no palco agitando um pedaço de papel que, segundo ele, mostrava uma conspiração estrangeira contra ele.

(Exceto a manchete, esta história não foi editada pela equipe da NDTV e é publicada a partir de um feed distribuído.)

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