O fantasma de ‘Ederdona’ atormenta a França: “Ainda me lembro do Euro que perdemos em 2016”

“Foi uma vitória à portuguesa”, reconhecido João Palhinha para destacar a suada vitória nas oitavas de final -nos pênaltis- contra a Eslovênia. Claro, por essa regra de três, Não há maior “vitória à portuguesa” do que a conseguida frente à França (0-1)na final do Euro 2016.

‘Les bleus’, anfitriões, puderam ser vistos erguendo a Taça ao céu de Paris quando Aos 109 minutos da prorrogação apareceu o protagonista mais inesperado jogar o ‘Maracanazo’ e dar a Portugal o primeiro título da sua história.

Naquele 10 de julho, Ederzito António Macedo Lopes (Bissau, 1987) foi promovido de Éder a ‘Ederdona’. A verdade é Ele não estava escalado para jogar, mas a lesão de Cristiano Ronaldo aos 25′ atrapalhou os planos de Fernando Santos, que Aos 79 minutos decidiu apresentá-lo em vez de Renato Sanches ter uma referência de destaque.

“Não tinha jogado nos jogos anteriores, mas desde o primeiro dia sabia que a minha oportunidade iria chegar. Quando Fernando Santos me chamou para entrar, eu disse a ele: ‘Senhor, não se preocupe, vou marcar.’ Ele nunca tinha feito isso antes. Cristiano também me disse que ia marcar e isso me deu forças”, afirmou. lembra Éder, reformado em 2022, mas cuja camisola continua a ser ‘trending topic’ entre os ‘torcidos’ portugueses.

Quando Fernando Santos me chamou para entrar, eu disse a ele: ‘Senhor, não se preocupe, vou marcar.’ Ele nunca fez isso antes

Éder

Portugal ‘bailou água’ o melhor que pôde quando, de repente, Éder recebido de Moutinho, Ele se livrou de Koscielny e bateu Lloris com a mão direita perto do coto do poste a 30 metros. Foi o seu quarto gol internacional – marcou cinco – e o primeiro em uma partida oficial.

“Eu estava ao lado dele gritando para ele passar a bola para mim”, diz Nani. “Eu estava logo atrás dele e ia gritar para ele não atirar, mas preferi não falar nada para não influenciá-lo”lembrar João Moutinho. “Pensei: ‘Não deixem ele atirar’. Ele estava muito longe”, acrescenta Cédric Soares.

Felizmente para Portugal, ele não deu ouvidos a ninguém. “Recebi, fui para o meio, vi o gol e só pensei em finalizar. Não parecia muito longe para mim, então percebi que era. “Quando a bola bateu na rede, não pude acreditar” admite o autor do golo mais importante da história da ‘Seleção das Quinas’.

Não parecia muito longe para mim, então percebi que era. Quando a bola bateu na rede, não pude acreditar.

Éder

Seu objetivo o promoveu ao status de herói nacional: “Muita gente vem até mim e me conta o que estava fazendo naquele momento. É muito gratificante.” Porém, Éder, naquela época em Lille, Ele também teve que pagar um ‘pedágio’: “Quando íamos brincar lá fora, as pessoas me insultavam. Foi um período problemático, para esquecer.”

“Você pode ficar surpreso com o que vou dizer, mas Não tenho má memória desse jogo. “Acho que se não tivéssemos perdido aquele jogo não teríamos vencido a Copa do Mundo.”garante Cara Stephan.

No entanto, por mais que a “mão direita” de Deschamps o negue, o “espírito” de “Ederdona” continua a atormentar a França oito anos depois. “Estou cheio de entusiasmo e nostalgia. O Euro que perdi em 2016 ainda está no meu subconsciente. “É a competição dos meus sonhos” revelado Oliver Giroud no início do torneio, antes de saber que iria reencontrar Portugal e os seus antigos ‘fantasmas’ do passado.



Fuente