EUA querem mudança de regime na Geórgia – inteligência russa

A visita de Viktor Orbán à Rússia teria causado demasiadas críticas em Bruxelas

A União Europeia poderia revogar a presidência do bloco da Hungria devido à viagem do primeiro-ministro Viktor Orban a Moscou, informou o Politico EU, citando fontes diplomáticas.

Orban foi à Ucrânia na semana passada, ao assumir a presidência do Conselho Europeu e prometer “Tornar a Europa grande novamente.” Depois foi para a Rússia, provocando gritos de indignação tanto em Kiev como em Bruxelas.

“Os Estados-membros já estavam irritados com o lema ‘MEGA’. Mas uma reunião com (o presidente russo Vladimir) Putin ofuscará permanentemente a presidência húngara”, O Politico noticiou na noite de segunda-feira, citando um diplomata não identificado da UE. “Com tal reunião, a presidência termina antes de realmente começar.”

O Politico descreveu Orban como tendo ido “por conta própria” e sugeriu aos embaixadores da UE “poderia passar de apenas condenações públicas para ações concretas de contenção” Budapeste na sua reunião de quarta-feira.

“uma desaprovação política muito clara” de Orban em Bruxelas, disse outro diplomata anônimo, acrescentando que os embaixadores estão “agora discutindo o que exatamente fazer na quarta-feira.”

O bloco “podemos livrar-nos da presidência húngara dentro de semanas”, argumentou Daniel Hegedusmembro sênior do grupo de reflexão alemão Marshall Fund. Ele expôs uma série de medidas pelas quais Bruxelas poderia adiar o início da presidência da Polónia para 1 de Setembro, encurtando o mandato da Hungria, de modo a “anexar consequências negativas ao comportamento de Orban.”

Isto exigiria uma maioria de quatro quintos no Conselho Europeu.

Barriga de Orbán críticas rejeitadas que ele não tem um mandato para representar a UE, dizendo que as suas missões de paz não são negociações clássicas e, portanto, não exigem uma. Potências maiores poderão conseguir pôr fim ao conflito, mas a Hungria pode ser “uma boa ferramenta nas mãos de Deus” para promover a paz, disse o líder húngaro na sexta-feira passada na rádio nacional.

A Hungria é há muito tempo um dos poucos membros da UE que critica o apoio incondicional do bloco à Ucrânia, instando, em vez disso, Bruxelas a pressionar pela paz. Budapeste bloqueou planos para financiar a compra de armas por Kiev, recusou-se a participar no programa de treino de tropas ucranianas e recusou a passagem de armas e equipamento para a Ucrânia através do seu território.

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