Attaoui destrói o recorde espanhol de 800!

Foi o gol, o recorde nacional dos 800 metros, e Mohamed Attaoui, ousado, insolente em quadra, Rodeado por alguns dos melhores atletas de distância do mundo, ele não só alcançou seu objetivo, mas também o fez em grande estilo.

O campeão espanhol terminou em segundo nos 800 metros no encontro do Mónaco, atrás de Sedjati, estabelecendo um recorde espanhol estratosférico, com 1m42s04. O espanhol melhorou assim o registo de 1:43,65 que Saúl Ordóñez estabeleceu-se em 2018 precisamente nesta reunião.

O jogador da On Athletics, de apenas 22 anos, atuou no tartan com a experiência dos veteranos, sem se esconder entre as grandes figuras com quem teve que competir, entre elas Arop, campeão mundial. Attaoui, recente vice-campeão continental em Roma, optou por ficar na última posição do grupo quando a lebre começou a puxar na tentativa de melhorar o tempo do vencedor na recente e corrida histórica em Paris, em que três atletas ficaram abaixo de 1:42 (1:41,56).

Arop foi o primeiro colocado e, faltando os últimos 400 metros, o espanhol aproveitou as trocas na liderança para recuperar posições na pista dois. Ele conseguiu superar o francês Tual e o queniano Cheminingwa, enquanto Arop ficou para trás na perseguição do argelino Sedjati. Para ele foi a vitória, com 1m41,46, com a qual melhorou o tempo mais rápido do ano (e bateu recorde nacional), enquanto Attaoui cruzou em segundo a linha de chegada em uma corrida espetacular, com a qual estabelece um recorde impressionante para a Espanha. Graças a este registro, além disso, é colocado nono no ranking mundial de todos os tempos no teste, um golpe especial na mesa apenas duas semanas antes do início dos Jogos.

Recorde mundial de Hull nos 2.000 m

Outra prova prodigiosa aconteceu nos 2.000 metros, onde Lorena Martín e Esther Guerrero fizeram um excelente trabalho de lebre em busca do recorde mundial. Este foi para a australiana Jessica Hull, que marcou excelentes metros finais para cruzar a linha de chegada em 5m19s70. Assim, ela melhorou o recorde de Niyonsaba, que ele estabeleceu 5:21,56 em setembro de 2021.

Foi uma prova tremenda em que, além do recorde mundial, dois atletas bateram o recorde de área e outros cinco bateram os recordes nacionais. Entre esses registros, Destacou-se o excelente registo de Marta García, acrescentando este ano mais um recorde, o quinto, ao seu currículo. A atleta chegou à meta em oitavo lugar, com 5m32,86, quebrando o recorde de Esther Guerrero (5m41,30, em 2020).

O triunfo de Benjamin nos 400 obstáculos

Parecia uma das corridas do rali, os 400 metros com barreiras, que Reuniu os três últimos medalhistas de Tóquio 2020 em quase uma final olímpica antecipada. O norueguês Karsten Warholm, recordista mundial, o americano Rai Benjamin e a brasileira Alison Dos Santos, também as três melhores do ranking mundial de sempre, fizeram o primeiro contacto a poucos dias de Paris.

Warholm saiu como uma bala, que foi o primeiro na segunda barreira, mas Benjamin foi de menos para mais e o trio chegou à reta com a vitória ainda por decidir. Ele O norueguês manteve-se na liderança até a última cerca, mas Benjamin conseguiu ultrapassá-lo nos metros finais num triunfo que tem valor psicológico face ao que está por vir. O americano fechou a vitória em 46,67, à frente de Warholm (46,73) e Dos Santos (47,18).

Karsten Warholm, Alison Dos Santos e Benjamin Raiefe

Nos 110 metros com barreiras, a vitória foi do americano Grant Holloway que depois de uma grande largada e bons primeiros metros Ele marcou 13s01, à frente do italiano Simonelli (13s08). Além disso, nos 5.000 m femininos, a queniana Akidor foi a mais rápida, com 14m39s49, seu recorde pessoal, numa prova com quedas e solavancos devido à densidade.

E muito confortável foi a vitória do Botswana Tebogo nos 200 metros. Embora tenha se empolgado ainda nos metros finais, ficou abaixo dos 20 segundos, com 19,87, à frente do dominicano Ogando (20,02).



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