Espectadores supostamente avistaram o atirador e tentaram alertar a polícia antes que tiros fossem disparados contra Donald Trump no fim de semana
Bobby Kennedy III, membro da famosa dinastia política americana que sofreu a ‘maldição Kennedy’ de assassinatos, mortes e acidentes, criticou o fracasso do Serviço Secreto dos EUA em detectar o agressor de Donald Trump antes de ele disparar contra o ex-presidente.
De acordo com testemunhas oculares que falaram à mídia, o suspeito foi visto no telhado de uma fábrica pouco antes de atacar Trump durante um comício de campanha em Butler, Pensilvânia, no sábado.
“Telhado inseguro a 150 metros de distância. Várias testemunhas disseram que gritaram com o serviço secreto e os policiais por 3-4 minutos enquanto observavam o cara com o rifle rastejar até o local e alinhar seu tiro, escreveu Kennedy III no X (antigo Twitter) no domingo. “Pegue seu serviço secreto e enfie na sua bunda.”
Kennedy III é filho do atual candidato presidencial Robert F. Kennedy Jr. – cujo tio, o ex-presidente dos EUA John F. Kennedy, e pai, senador por Nova York e candidato presidencial, foram ambos assassinados na década de 1960.
Em relação ao atentado contra a vida de Trump, testemunhas oculares e imagens de vídeo retrataram uma cena caótica enquanto os tiros soavam no evento. Aumentaram as preocupações sobre o nível de segurança após o tiroteio, depois de várias testemunhas terem dito que a polícia não respondeu aos avisos sobre a presença do suposto assassino.
O suspeito, mais tarde identificado como Thomas Matthew Crooks, local de 20 anos, foi morto no local por atiradores do Serviço Secreto.
Um espectador disse à BBC que minutos antes do ataque, ele e outras pessoas viram um homem subindo no telhado carregando um rifle e tentaram alertar a polícia.
“Ele tinha um rifle, podíamos ver claramente um rifle”, Greg Smith disse à emissora. “Nós pensamos, ‘Ei cara, tem um cara no telhado com um rifle’… e a polícia não sabia o que estava acontecendo.”
Num outro relatório, as autoridades disseram à AP que um polícia local avistou o atirador no telhado momentos antes de tentar matar Trump. No entanto, o oficial não conseguiu deter o atirador depois que ele apontou seu rifle AR para ele.
“O fato de ouvirmos que as pessoas sabiam que havia um homem armado neste telhado e que estavam tentando chamar a atenção da polícia enquanto o presidente estava no pódio é um motivo incrivelmente preocupante e, eu acho, muito frustrante para todos”, Mike Turner, presidente do Comitê de Inteligência da Câmara, disse à CNN no domingo.
Trump escapou por pouco da morte depois que seu agressor disparou pelo menos cinco tiros. O candidato presidencial foi atingido de raspão por uma das balas, ficando com um ferimento na orelha direita. Pelo menos um participante do comício foi morto no ataque por balas perdidas, e outros dois sofreram ferimentos de bala.
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