Os sete magníficos de Troon: Rahm, três cobertos e três novatos

Poucos eventos desportivos podem ostentar a história do British Open, cujo 152ª edição começa hoje em Troon Real (Escócia). Ontem eu expliquei melhor que ninguém Jogador Garyvencedor três vezes e presente em 70 edições ao longo de sua vidaseja como jogador ou como ex-campeão convidado: “O britânico é o campeonato mais importante do mundo, de longe. Não há torneio que se compare. Os americanos podem pensar que o Masters ou o US Open são os melhores, mas muitos deles não viajam e são ingênuos, você não pode culpá-los. Mas não, não há comparação, o Open é único.”

Troon, anfitrião pela décima vez, está agora preparado para acolher um Open que terá todos os ingredientes que sempre caracterizaram este torneio. Não faltarão os convidados mais importantes: chuva e ventoo que tornará tudo mais emocionante.

A última vez que foi disputado neste campo —2016— Houve um Open recorde, com Stenson derrotando Mickelson na versão particular de ‘Duel in the Sun’ de Troon. No acumulado, o sueco assinou -20 e o americano -17, algo inusitado. O vencedor deu 14 tacadas no terceiro. A circunstância ocorre este ano que Jogadores americanos podem vencer todos os torneios importantes pela primeira vez desde 1982. Eles chegam com o campeão Brian Harman, o primeiro Scheffler ou um Morikawa que compete em seu elemento.

Rahm, ponta de lança

A Espanha contribui com sete jogadores para o campo, com Jon Rahm como bandeira, embora não ganhe há 15 meses. O ‘León de Barrika’ é um dos especialistas e em 2023 ficou em segundo lugar. Desde 2018 obteve -23 em todas as rodadas que disputou no reitor dos ‘majors’superado apenas por Fleetwood, Spieth e McIlroy, e igualado a Harman e Hovland.

Além de Jon, também temos Jorge Campillo, Nacho Elvira e o atleta olímpico David Puig. Jorge, com a experiência acrescida de este ano competir entre o DP e o PGA Tour; Elvira, vencedora do Soudal Open no final de maio; Puig, uma revelação em torneios fora do LIV.

Montojo e Masaveu, com seus respectivos caddies. No caso do segundo, com Gonzalo Fernández-Castaño na bagagem… além de ser seu treinador.

Nosso país também tem três jogadores que se classificaram nas difíceis rodadas anteriores, que são Ángel Hidalgo, Luis Masaveu e Jaime Montojo. Estes dois últimos, amadores e madrilenos. O primeiro, de uma família de jogadores de golfe e matriculado na Texas A&M University; e Masaveu, treinado por Gonzalo Fernández-Castaño, que por sua vez atuará como seu caddie. Quanto a Luis, ele entrou no torneio após desempate com Branden Grace e Jamie Rutherford.

Menção especial para o Marbella Ángel Hidalgo, que entrou no torneio pela porta da frente, qualificando-se ao acertar par eagle de 100 metros. À sua boa sequência de resultados devemos somar o 16º lugar no Campeonato ISCO da semana passada, torneio co-patrocinado pelo DP e pelo PGA Tour. Ele está no melhor momento da carreira.



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