‘Pensei que fosse um parafuso enferrujado’: um garoto de 13 anos tropeça em um anel da era romana

Os pesquisadores dataram o anel do período romano tardio.

Jerusalém:

Um menino israelense de 13 anos que caminhava com seu pai no Monte Carmelo tropeçou em um anel de bronze de 1.800 anos gravado com a imagem da mitológica deusa romana Minerva, disse a Autoridade de Antiguidades de Israel na quarta-feira.

“Enquanto caminhava, notei um pequeno item verde e o peguei. Estava corroído e, a princípio, pensei que fosse apenas um parafuso enferrujado. Pensei em aquecê-lo, mas felizmente entendi que era um anel. Em casa, Vi que tinha uma imagem. À primeira vista, pensei que fosse um guerreiro”, disse Yair Whiteson, de Haifa.

O anel, preservado na íntegra, apresenta a imagem de uma figura nua, com capacete, segurando um escudo em uma das mãos e uma lança na outra.

Yair, acompanhado por seu pai, que acabara de retornar de um período de quatro meses nas reservas do exército, estava passando por Khirbet Shalala, uma área conhecida pelos restos de uma fazenda romana e por uma antiga pedreira próxima. A curiosidade de Yair foi despertada por um pequeno item verde caído no chão. “Tenho curiosidade sobre fósseis e rochas e adoro colecioná-los”, explicou Yair, acrescentando que ficou claro que não se tratava de um fóssil.

Reconhecendo o valor potencial do anel, a família contactou a Autoridade de Antiguidades.

Eitan Klein e Nir Distelfeld, da Autoridade de Antiguidades, identificaram a figura como Minerva da mitologia romana, também conhecida como Atenas na mitologia grega.

“A identificação da figura de Yair como um guerreiro está muito próxima da realidade”, explicaram. “Esta deusa, que foi muito popular durante o período romano na Terra de Israel, foi considerada, entre outras coisas, como a deusa da guerra e da estratégia militar, e também como a deusa da sabedoria.”

Os pesquisadores dataram o anel do período romano tardio, dos séculos II a III dC.

Khirbet Shalala também apresenta cavernas funerárias nos limites da pedreira, levantando especulações sobre as origens do anel.

“O anel pode ter pertencido a uma mulher que vivia nesta fazenda. Ou pode ter caído de um trabalhador de uma pedreira, ou pode ter sido uma oferenda funerária de sepulturas próximas. Há muitas possibilidades”, observaram os pesquisadores.
O anel será exibido em Jerusalém.

(Exceto a manchete, esta história não foi editada pela equipe da NDTV e é publicada a partir de um feed distribuído.)

Fuente