17 crânios humanos em caixas desenterrados em suposto santuário em Uganda: policiais

Não está claro como os crânios foram parar no local, disse a polícia (Representacional)

Mgipi, Uganda:

Dezessete crânios humanos enterrados em caixas de metal foram desenterrados em um suposto santuário no centro de Uganda, informou a polícia à AFP nesta terça-feira.

Crianças em busca de lenha nos arredores da aldeia de Kabanga, perto da cidade de Mpigi, cerca de 40 quilómetros a oeste da capital Kampala, fizeram a terrível descoberta na segunda-feira, segundo a imprensa local.

A polícia disse que os moradores disseram aos policiais que havia caixas metálicas contendo o que pareciam ser crânios enterrados em um santuário.

“Rapidamente avançamos e desenterramos o local e até agora recuperamos 17 crânios humanos”, disse à AFP o porta-voz da polícia regional, Majid Karim.

“Estamos realizando mais escavações para garantir que não haja mais crânios além dos que recuperamos até agora”, disse ele.

Ele acrescentou que os restos mortais estão sendo examinados para determinar sua idade e sexo, bem como quando podem ter sido enterrados.

Ele pediu ao público que permanecesse calmo, dizendo que alguns moradores ficaram em estado de choque.

As autoridades irão “investigar o assunto para estabelecer as circunstâncias que rodearam a recuperação destes crânios e quem poderá estar por trás deste ato”, disse Karim.

Não está claro como os crânios foram parar no local.

A mídia local relatou que os moradores disseram que as pessoas já haviam se reunido no local para adorar.

A polícia disse que o suposto proprietário do local está em fuga, tendo sido ligado a um caso separado envolvendo o assassinato de um proeminente líder tradicional de Baganda, o empresário Daniel Bbosa.

O assassinato em Kampala teria sido cometido por homens armados quando Bbosa voltava do trabalho para casa, em Fevereiro deste ano.

O distrito de Mpigi, embora densamente povoado, permanece semi-rural, com a agricultura dominando o comércio local.

O café e as bananas são as principais culturas comerciais e alimentos básicos, e existe uma estrada importante que liga as aldeias ao Burundi, à República Democrática do Congo, ao Ruanda e à Tanzânia.

(Exceto a manchete, esta história não foi editada pela equipe da NDTV e é publicada a partir de um feed distribuído.)

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