Horas depois de um ataque israelense em Teerã ter matado o chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, um vídeo supostamente mostrando-o celebrando o ataque de 7 de outubro do Hamas a Israel apareceu online.
“Esta foi a reação do chefe do Hamas, Haniyeh, ao massacre do Hamas em 7 de outubro. Ele não está mais comemorando”, disse a Sala de Guerra de Israel ao compartilhar o vídeo no X.
A conta da Sala de Guerra de Israel X está sediada nos EUA, afirmou um relatório da Reuters. A NDTV não pode verificar de forma independente a autenticidade do vídeo.
Esta foi a reacção do chefe do Hamas, Haniyeh, ao massacre do Hamas em 7 de Outubro.
Ele não está mais comemorando. 🎯 pic.twitter.com/xYsPsSNHZ3
– Sala de Guerra de Israel (@IsraelWarRoom) 31 de julho de 2024
No vídeo, Haniyeh pode ser visto assistindo em uma tela de TV agentes do Hamas brandindo armas em um caminhão que passava pelo deserto. O clipe mostra Haniyeh cercado por várias outras pessoas sorrindo para a tela antes de abaixar a cabeça e se ajoelhar para fazer uma oração.
O chefe do Hamas e um dos seus guarda-costas foram mortos depois da sua residência ter sido alvo de ataque no Irão, afirmou hoje o grupo palestiniano num comunicado.
O Hamas disse que Ismail Haniyeh foi morto em “um traiçoeiro ataque sionista à sua residência em Teerã” na manhã de terça-feira. O grupo disse que uma investigação está em andamento para descobrir mais detalhes sobre o ataque.
Haniyeh estava na capital iraniana para assistir à tomada de posse do presidente iraniano, Masoud Pezeshkian.
“O irmão, líder, mujahid Ismail Haniyeh, o chefe do movimento, morreu num ataque sionista no seu quartel-general em Teerão depois de ter participado na tomada de posse do novo presidente (iraniano)”, dizia o comunicado.
Haniyeh foi eleito chefe do gabinete político do Hamas em 2017 para suceder Khaled Meshaal. Considerado um pragmático, Haniyeh viveu no exílio e dividia o seu tempo entre a Turquia e o Qatar.
Israel prometeu matar Ismail Haniyeh e destruir o grupo Hamas após o ataque de 7 de outubro que resultou na morte de 1.195 pessoas, a maioria civis.