O acusado foi preso em 9 de março de 2022, pela morte do filho
Um pai de Nova Jersey foi condenado a 25 anos de prisão por abusar até a morte de seu filho de 6 anos. Christopher Gregor foi considerado culpado de colocar uma criança em perigo e homicídio culposo em maio, depois que um júri ouviu evidências de que ele forçou seu filho, Corey Micciolo, a realizar exercícios abusivos em esteira, levando à morte do menino. O promotor alegou que a criança morreu devido aos ferimentos sofridos durante o abuso do pai.
A sentença ocorre após um julgamento de quatro semanas e quase três anos e meio após a morte do menino em abril de 2021, relata o Newsnation.
Um vídeo exibido no tribunal mostrou Gregor aumentando a velocidade em uma esteira, fazendo seu filho voar e cair seis vezes. Gregor supostamente achava que o menino era gordo demais. Em 2 de abril, Corey acordou de um cochilo enjoado, tropeçando e arrastando as palavras. Imagens de vigilância mostram Gregor carregando o corpo flácido e machucado do menino para o hospital pouco antes de morrer.
Uma enfermeira registrada testemunhou que o menino não mostrava nenhum sinal de que “era verbal” enquanto sua cabeça inclinava para trás na sala de exame. Os ferimentos foram tão graves que Corey sofreu uma convulsão durante uma tomografia computadorizada, obrigando a equipe médica a tomar medidas de emergência. Apesar dos esforços, a criança foi declarada morta pouco antes das 17h.
Numa declaração ao juiz antes da sentença, Christopher Gregor negou a responsabilidade pela morte de seu filho. “Não fiz nada para causar a morte de Corey”, disse Gregor, conforme Newsnation. “Eu não machuquei meu filho. Eu o amava e ainda o amo. Lamento não tê-lo levado ao hospital antes. Eu não sabia o quão doente ele estava. Eu não sabia. Eu apenas pensei que ele estava cansado.
A mãe de Corey, Breanna Micciolo, chamou Gregor de “monstro” que tornou sua vida “um pesadelo absoluto”. “Você está tão louco que se convenceu de que não fez isso?” ela perguntou, acrescentando: “Eu te odeio e nunca vou te perdoar”.
