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Sean “Diddy” Combs investiu no lançamento do X pelo proprietário Elon Musk, documentos judiciais não lacrados relacionados a uma ação judicial de ex-funcionários do Twitter, revelados na quarta-feira. As negociações comerciais ocorreram bem antes das contínuas alegações de abuso e tráfico sexual contra o magnata da música, que tem permanecido fora dos olhos do público desde que teve suas casas invadidas pelo FBI no início deste ano.

A revelação ocorreu depois que um tribunal federal forçou Musk a divulgar os acionistas de X como parte da batalha legal em andamento com ex-funcionários do Twitter, alegando que Musk violou seus acordos de arbitragem ao reter certos pagamentos depois de comprar a plataforma de mídia social e rebatizá-la para X.

O nome de Combs apareceu em uma lista dos primeiros investidores revisada pelo TheWrap ao lado de nomes como Larry Ellison, Marc Andreessen e Bill Ackman.

A divulgação não revelou o valor que Sean Combs Capital investiu em X desde 2022. Musk reuniu investidores suficientes na época para financiar sua compra do Twitter no valor de US$ 44 bilhões em outubro de 2022.

Desde aquele investimento em 2022, Combs foi atingido por alegações após alegações. O rapper e produtor está atualmente sob investigação federal por tráfico sexual. Ele também tem uma lista crescente de acusações de abuso de Cassie Ventura, Joie Dickerson-Neal, Liza Gardner, Jane Doe e Rodney “Lil Rod” Jones. Em maio, imagens de vigilância de hotéis de 2016 mostraram Combs agarrando e chutando sua então namorada Ventura.

Combs e Ventura chegaram a um acordo em tribunal em Novembro – apesar de o magnata negar as acusações – mas uma semana depois duas mulheres diferentes apresentaram processos acusando-o de violação e abuso décadas antes.

Combs negou as acusações.

No que diz respeito ao processo de arbitragem dos ex-funcionários do Twitter, X tentou lutar contra a necessidade de divulgar os nomes das partes interessadas. A juíza distrital dos EUA, Susan Illston, concluiu que a divulgação não continha informações escandalosas ou segredos comerciais.

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