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A Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) emitiu comunicado esta sexta-feira (23/08), garantindo que os trabalhos decorreram normalmente no primeiro dia previsto para o Funcionários públicos fazem greve contra horas extras e trabalho de fim de semana. A greve começou ontem.

Segundo o comunicado, enviado pelo Governo, “no dia 22 de agosto de 2024, não foi verificada qualquer aderência nos serviços relacionados com a análise e avaliação de processos administrativos pendentes relacionados com a regularização de imigrantes”.qualquer atraso na análise e avaliação dos processos”.

O comunicado informa que nenhum dos compromissos agendados foi perdido devido à greve. Em média, a AIMA atende mil pessoas todos os dias.

Actualmente, a AIMA tem de analisar mais de 400 mil processos pendentes de imigrantes, dos quais cerca de metade são brasileiros. As associações de imigrantes afirmam que o greve pode criar uma situação caóticajá que, no horário normal de trabalho, a maior parte dos colaboradores se dedica ao atendimento de pessoas escaladas. A preparação de processos, conferência de documentos e emissão de autorizações de residência é feita em horário extraordinário.

União

Para os representantes sindicais, a avaliação da AIMA sobre o primeiro dia de greve não pode ser considerada um retrocesso. “Não confirmo nem nego o que afirma a declaração. O sindicato não fez nenhum inquérito”, afirmou Artur Sequeira, dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS).

Ele explica: “Uma greve de horas extras não pode ser contabilizada da mesma forma que uma greve normal de trabalho. Se fosse uma greve num dia normal de trabalho, poderíamos contabilizar a participação, sabendo quantos trabalhadores pararam e quantos foram trabalhar.”

A impossibilidade de contabilizar os resultados da greve está relacionada com a dificuldade em saber quantos trabalhadores foram chamados a fazer horas extraordinárias no dia 22 de agosto, o que pode variar de serviço para serviço.

Segundo Sequeira, o aviso de greve, que vai de 22 de agosto a 31 de dezembro, é um instrumento de defesa dos funcionários da AIMA. “Esta greve é ​​um recurso caso os trabalhadores sejam obrigados a fazer horas extraordinárias superiores às 150 horas anuais previstas na lei, o que praticamente todos os funcionários da AIMA já fizeram”, afirma.

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