Prisioneiros fazem reféns em prisão russa, segundo incidente desde junho

Os ataques ocorrem depois que combatentes do EI mataram 145 pessoas em março em Moscou. (Representacional)

Moscou:

Presidiários russos fizeram na sexta-feira funcionários como reféns em uma colônia prisional na região sul de Volgogrado, disseram autoridades, no segundo incidente desse tipo em uma prisão russa desde junho.

“Os condenados fizeram reféns funcionários da instituição correcional (IK-19). Atualmente estão sendo tomadas medidas para libertar os reféns. Há vítimas”, disse o serviço penitenciário federal da Rússia em um comunicado.

O comitê investigativo da Rússia disse que “vários prisioneiros” estavam envolvidos.

Vídeos publicados nas redes sociais russas pareciam mostrar cerca de quatro guardas prisionais feitos reféns, alguns cobertos de sangue.

A AFP não conseguiu verificar essas imagens.

A colónia prisional IK-19 está localizada na cidade de Surovikino, a cerca de 850 quilómetros (530 milhas) a sul de Moscovo.

O incidente aconteceu durante uma reunião da comissão disciplinar da prisão, acrescentou o serviço penitenciário federal.

Noutra altura de Junho, prisioneiros alinhados com o grupo Estado Islâmico (EI) organizaram um cerco a uma prisão na região sul de Rostov.

As forças especiais russas conseguiram matar os sequestradores e libertaram os guardas após um impasse de horas.

As autoridades não forneceram mais informações sobre o incidente de sexta-feira, quem eram os sequestradores ou quaisquer exigências que estivessem fazendo.

Os ataques ocorrem depois que combatentes do EI mataram 145 pessoas em março em uma sala de concertos em Moscou, no ataque terrorista mais mortal na Rússia em duas décadas.

O EI prometeu repetidamente atacar a Rússia devido ao seu apoio ao líder sírio Bashar al-Assad, que empreendeu uma campanha militar para reprimir o grupo no Médio Oriente.

(Exceto a manchete, esta história não foi editada pela equipe da NDTV e é publicada a partir de um feed distribuído.)

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