Jakob Ingebrigtsen quebra o recorde mundial dos 3.000 m

Jakob Ingebrigtsen continua a devorar a história e nesta ocasião quebrou o recorde mundial dos 3.000 metros, também por três segundos, durante a prova desta distância que se realizou no âmbito da Silesian Diamond League (Polónia). Tudo foi organizado para que o Norueguês atacasse a mítica marca de 7:20,67 de Daniel Komen, que remonta a 1996. Ingebrigtsen alcançou um estratosférico 7: 17,55.

O campeão olímpico dos 5.000 m correu em 2:22 nos últimos 1.000 e se extrapolarmos sua progressão para os segundos 1.500, seu tempo foi 3:36. Há poucos dias, em Lausanne, ele fez o teste de 1.500 em 3h27, como se nada tivesse acontecido. Neste dia histórico, a primeira lebre cumpriu o seu objetivo. Com um ritmo diabólico, o grupo já estava quebrado a quatro voltas do fim e a segunda das lebres não chegou aos 2.000 metros, mas tudo correu como Ingebrigtsen planeou. Foi então que o norueguês puxou forte. Os etíopes Aregawi e Kejelcha tentaram segui-lo, mas a força que Jakob colocou na sexta marcha o fez voar em direção ao recorde.

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Por outro lado, na prova masculina dos 100 metros teve um desempenho extraordinário, com quatro velocistas correndo menos de 10 segundose poderiam ter sido cinco se a ‘besta’ Kishane Thompson finalmente tivesse participado. Ele venceu Fred Kerley com uma marca impressionante de 9,87 (+1,9). Ele venceu Ferdinand Omanyala, que correu 9,88, enquanto o terceiro lugar foi para Ackeem Blake, que registrou um recorde pessoal de 9,89. O ex-campeão olímpico Marcell Jacobs correu 9,93.

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No 400 barreiras femininas houve o retorno de Femke Bolque nesta ocasião terminou à frente da vice-campeã olímpica Anna Cockrell. Bol venceu com o tempo de 52,13 contra 52,88 do americano. A holandesa assumiu o comando nos últimos 100 metros e a sua vitória até pareceu confortável apesar de estar longe das suas melhores marcas. Dalilah Muhammad ficou em último lugar, longe dos seus melhores momentos.

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Nele 800 homens Estivemos, mais uma vez, perto do recorde mundial de Rudisha, mas ninguém acaba por bater a marca do brilhante atleta queniano. Se há poucos dias em Lausanne era o campeão olímpico Wanyonyi quem estava perto dele, na Silésia ele tem sido seu grande rival Marco Arop que não conseguiu completar o feito nos últimos metros e ficou na porta. Wanyonyi não teve forças para voltar nos 100 metros finais onde o canadense Arop chegou destacado e como uma locomotiva. O recorde parecia próximo, mas foi nesses últimos 100 metros que as luzes ultrapassaram o vice-campeão olímpico, que perdeu o fôlego.

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