Rafa Mir receberá a maior multa financeira de que Valencia se lembra

Rafa Mir receberá a maior multa financeira de que Valencia se lembra após a abertura do processo que lhe foi comunicado esta segunda-feira. O jogador de futebol, libertado provisoriamente acusado de agressão sexualvocê está exposto a uma sanção que, dependendo da gravidade do processo, significará um percentual do seu salário de acordo com alguns tabelas incluídas no acordo coletivo assinado pela Liga e pela AFE em 2015.

No caso do jogador do Valência e, sem descartar, embora já pareça improvável, a suspensão do emprego e do salário entre 11 e 30 diasa sanção pode terminar em valor que pode ultrapassar 25% de um mês de salário (que é calculado através do rateio do pagamento anual em 12 meses). Se este valor ultrapassar os 100.000 euros, como é o caso, seria necessário adicionar uma nova faixa percentual -até um máximo de 10%- da parte que excede esses 100.000 euros.

Do clube Mestalla, uma vez feitas as consultas pertinentes, Descartaram a demissão do jogador de futebol, embora seja uma das opções que aparecem entre as infrações gravíssimas no referido acordo, considerando que significava a emissão de sentença anterior ao processo penal aberto na semana passada.

Fontes do clube alvinegro negam que tenham solicitado – ou que tenham tido acesso – à ordem do juiz para avaliar os fatos e o comportamento do atacante. Além disso, as mesmas fontes sustentam que o principal acionista, Peter Lim, ficou de fora da decisão porque não foi contactado a respeito. Os executivos locais de Valência tomaram a decisão e partilharam-na com o conselho de administração que validou esta decisão.

Do ponto de vista desportivo, as mesmas fontes indicam que Rubén Baraja tem a liberdade de decidir o que considera adequado com o jogador do ponto de vista técnico. Aliás, ele já informou que ficará afastado do grupo por uma semana e pelo menos dois jogos fora do elenco. Caso o treinador decida prolongar este período por razões desportivas, não haverá interferência, mas Nunca foi considerado ‘à parte’ do jogador de futebol para evitar uma denúncia por violação do direito à ocupação efetiva.



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