As fascinantes imagens da Nebulosa da Aranha Vermelha encantaram a internet.
O Telescópio Hubble, que serviu como olho da humanidade no espaço, capturou imagens impressionantes ao longo das décadas. Desta vez, a poderosa máquina tirou algumas fotos da deslumbrante Nebulosa da Aranha Vermelha. Localizada a aproximadamente 3.000 anos-luz de distância, na constelação de Sagitário, esta nebulosa planetária é o lar de uma das estrelas mais escaldantes do Universo, com temperaturas à superfície que chegam aos 250.000°C (450.000°F).
De acordo com a NASA, este calor intenso energiza o gás circundante, gerando enormes ondas de choque que se estendem por surpreendentes 100 mil milhões de quilómetros no espaço. Estas ondas de choque esculpem os característicos arcos em forma de pernas de aranha da nebulosa, que parecem emanar da estrela central.
A NASA descreveu as imagens como: “Ondas laranja de gás quente, semelhantes às pernas curvas de uma aranha viúva negra, cercam um núcleo brilhante rosado nesta imagem de uma nebulosa planetária. O fundo é manchado com pontos brancos de luz.”
Veja as imagens aqui:
As fascinantes imagens da ”Aranha Cósmica” encantaram a internet. Compartilhada há poucos dias, a postagem já acumulou mais de 600 mil curtidas e gerou um frenesi de comentários de usuários impressionados que não se cansavam da maravilha celestial.
Um usuário escreveu: ”Esta nebulosa da aranha vermelha tem algum outro nome? Tem alguma outra origem? Bem, esta é a única aranha que amo e da qual não tenho medo!”
Outro comentou: ” UAU… A cabeça e um olho grande e a mão… e a perna e o rabo na segunda foto… Maravilhoso o que vejo.” Um terceiro disse: ” Emaranhado celestial. ” Um quarto acrescentou: ” Tudo bem, esta é a coisa mais linda que vi hoje, obrigado.
Ainda outro afirmou: ”É como olhar para o coração do universo… impressionante!”
O Hubble é um projeto conjunto da agência espacial americana NASA e da Agência Espacial Europeia (ESA). O telescópio, lançado em 24 de abril de 1990, fez mais de 1,4 milhão de observações de quase 47 mil objetos celestes. Foi nomeado em homenagem ao astrônomo americano Edwin P Hubble, que confirmou que nosso universo estava em constante expansão. Nos seus 30 anos de vida, o telescópio acumulou mais de 175.000 viagens à volta do nosso planeta, totalizando cerca de 7,1 mil milhões de quilómetros.
