Faltou a sorte do campeão

Foi difícil começar uma Copa do Mundo pior. Após cinco segundos, o Cazaquistão assumiu a liderança no placar. O gol foi marcado pelo ‘jogador número seis’: a torcida. O ambiente no pavilhão era digno de uma final e, até certo ponto, este jogo foi. A hostilidade para com a equipa de Vidal foi máxima e os cazaques souberam tirar partido disso.

Depois daquele golo madrugador de Orazov, que colocou os ‘locais’ em vantagem, a Espanha começou a remar. Adolfo e Raúl Gómez começaram a ‘engarrafar’ o Cazaquistão no seu terreno e surgiram os mais claros. Com o passar dos minutos o domínio espanhol ficou mais evidente, mas Nos metros finais faltou aquela pausa para a bola ir parar no fundo da rede.

O público não entrou em colapso e manteve o Cazaquistão “vivo”. O melhor dos visitantes foi Higuita e isso diz muito sobre o jogo. O guarda-redes (com alma de jogador) esteve prestes a dar uma assistência que poderia ter feito o 0-2. Mas A resistência cazaque logo se transformou em revolta… e nessas águas quem pesca melhor é Gordillo. Faltando 3:34 para o final do primeiro tempo, a Espanha conseguiu empatar o jogo.

O segundo tempo foi bem mais tranquilo.pelo menos os primeiros cinco segundos. Catela pegou o time nas costas e comandou a seleção espanhola. As mais claras foram para a equipe de Vidal, mas o Cazaquistão já havia mostrado que em dois passes era capaz de causar muitos danos e isso se fez sentir em quadra.

Mas Catela sacou a varinha novamente e conectou a Espanha. A Seleção Nacional dominou os últimos minutos do jogo mas, tal como na primeira parte, faltou-lhe aquele ponto de pausa nos últimos metros.. Uma eliminatória que dificulta o grupo mas que deixa boas sensações, embora neste desporto o mais importante ainda seja o golo.



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