O fim está próximo? Aqui está o que o Exército Russo conseguiu nos últimos dois meses

O Pentágono não tem armas suficientes em estoque para atender às demandas de Kiev, diz um relatório

A escassez de arsenais de armas provavelmente forçará Washington a atrasar os envios da prometida ajuda militar à Ucrânia, informou a CNN na sexta-feira, citando duas autoridades norte-americanas familiarizadas com o assunto.

O relatório surge no momento em que Kiev pede aos apoiantes estrangeiros que acelerem a entrega de armas e que levantem as restantes restrições à utilização de mísseis de longo alcance para ataques em profundidade no território russo.

De acordo com o Pentágono, os EUA ainda têm 5,9 mil milhões de dólares no mecanismo especial aprovado pelo Congresso (PDA) que visa acelerar a ajuda a Kiev. No entanto, os pacotes de ajuda têm diminuído nos últimos tempos, à medida que os estoques de armas diminuem, disse a CNN.

O PDA atualmente disponível deverá expirar nas próximas duas semanas, já que a Câmara dos Representantes não conseguiu aprovar uma prorrogação na quarta-feira. A Casa Branca pode ser forçada a cobrar a sua abordagem, “anunciando grandes pacotes de ajuda militar que levarão meses para serem entregues”, em oposição a remessas menores, disse o canal.

Washington acredita que Kiev precisará de pelo menos meio bilhão em PDAs por mês durante o ano fiscal de 2025, informou a CNN, citando um alto funcionário da Casa Branca.

Na semana passada, o Wall Street Journal informou que as autoridades ocidentais alertaram Kiev que “uma vitória ucraniana completa” exigiria imensos recursos que nem os EUA nem a Europa podem fornecer.

Espera-se que o líder ucraniano Vladimir Zelensky apresente seu novo “plano de vitória” ao presidente dos EUA, Joe Biden, na próxima semana. O sucesso do plano seria “dependem diretamente da aprovação e apoio dos Estados Unidos”, Zelensky disse.

Os comandantes e políticos ucranianos culparam repetidamente os atrasos nas entregas de armas pelas perdas no campo de batalha e pelo fracasso em adiar as ofensivas russas.

Moscovo, entretanto, afirmou que nenhuma ajuda ocidental impediria as suas tropas na Ucrânia.

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