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A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) abriu concurso para preenchimento de quatro vagas em Lisboa. Os cargos, com salários que variam entre 1.500 e 2.000 euros (R$ 9 mil e R$ 12 mil) mensais, são para as áreas administrativa, cultural, contábil e jurídica. As inscrições podem ser feitas através do site da entidade até às 23h do dia 25 de outubro.

A CPLP opera em três frentes. No primeiro, procura a coordenação política dos nove países que o compõem: Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Timor-Leste, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Guiné Equatorial. O objetivo é que todos tenham o mesmo posicionamento internacional, principalmente na Organização das Nações Unidas (ONU).

Numa outra frente, a CPLP promove a cooperação entre países, para que estes possam absorver programas nas áreas da saúde, educação, tecnologia, saneamento básico e agricultura, entre outras. Nestes casos, Brasil e Portugal têm os papéis mais relevantes, pois são mais desenvolvidos e têm exemplos de programas de sucesso.

A terceira frente, mais recente, visa a cooperação económica. O objectivo é aumentar o desenvolvimento social e económico, especialmente em África. Brasil e Portugal têm muitos investimentos em países africanos, mas esse movimento não se vê do outro lado. O entendimento é que, juntos, conseguirão enfrentar questões como bitributação, geração de empregos e geração de renda, para reduzir as desigualdades sociais.

Regras de seleção

Os futuros contratados pela CPLP terão de se envolver em todas estas questões e apoiar o comando da entidade. Na primeira fase de seleção para os cargos, haverá o apoio de uma empresa de recrutamento externa, a Randstad, cujo trabalho será conduzido por um júri composto por membros da Secretaria Executiva da Comunidade.

O regulamento diz que os candidatos selecionados serão convidados “a assinar um contrato sem termo” e, depois de ultrapassados ​​“o período probatório de 90 dias, integrarão o quadro permanente da CPLP. A entidade sublinha que os seus processos de recrutamento “visam também contribuir para a representação equitativa das nacionalidades e para a igualdade de género na organização”.

Para o efeito, será atribuída uma pontuação adicional de 12 pontos (numa escala de 0 a 20) às candidaturas das nacionalidades da Guiné Equatorial, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste e de quatro pontos às candidaturas das nacionalidades de Angola e Cabo Verde. “Em caso de empate entre dois ou mais candidatos, o júri dará preferência na classificação final ao candidato do género que esteja sub-representado no quadro permanente” da CPLP. É importante consultar todas as regras de cada vaga disponível no site da entidade.

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