Emergência nacional: 23,4% dos espanhóis e 19,5% dos minutos no primeiro dia da Liga Endesa

O primeiro dia da Liga Endesa veio mostrar algo que já era conhecido: o pouca relevância do jogador nacional na competição. Dos 196 que entraram em campo nas nove partidas, apenas 46 eram espanhóis, o que representa escassos 23,4%.A percentagem de minutos que usufruíram é ainda menor: 19,50. Dos 3.610 jogos disputados (houve prolongamento no Casademont Zaragoza-Hiopos Lleida), os espanhóis disputaram 704.

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O Covirán Granada Foi a equipa que mais contou com espanhóis tanto em número como em percentagem de minutos. Sergi García, Pere Tomás, Edgar Vicedo, Iván Aurrecoechea e Rubén Guerrero Eles disputaram mais de 78 dos 200 minutos possíveis, 39,01%. Só mais uma equipe, a Real Madridultrapassou 30% dos minutos.

No entanto, houve quatro equipes cujas seleções não atingiram 10% dos minutos disputados: Río Breogán, Surne Bilbao Basket, UCAM Murcia e Baskonia. Os vitorianos, como costuma acontecer nas últimas temporadas, não colocaram nenhum espanhol em campo. Os de Lugo e de Múrcia, apenas um: Eric Vila e Dani García, respectivamente.

Sedekerskis, Doornekamp, ​​​​Luwawu-Cabarrot e Gio Shermadini lutam por rebote durante a partida entre La Laguna Tenerife e Baskonia.FOTO ACB

Curiosamente, O jogador que jogou mais minutos neste dia é o espanhol. Este é Santi Yusta. O avançado do Casademont Zaragoza disputou os cinco minutos do prolongamento para sair acima de 34 minutos. Sergio Martinezextremo do Basquete Girona, foi 31 minutos na pista e é o terceiro nas estatísticas após o primeiro dia. Existem duas exceções.

Dados que merecem reflexão

Willy Hernangómez e Darío Brizuela, em Barcelona; Yankuba Sima, da Unicaja; Serge Ibaka, do Real Madrid… Eles estavam fora e a presença nacional poderia ter aumentado ligeiramente com eles, mas não o suficiente para que os dados não fossem preocupante e digno de profunda reflexão. A tendência já existe há anos. e faz a Liga Endesa funcionar no final das análises anuais da FIBA ​​sobre o peso do jogador nacional nas respectivas competições nacionais.

E isso tem um impacto negativo na seleçãovítima colateral da falta de produto nacional. A próxima convocação de Sergio Scariolo para as Janelas da Fiba, em novembro, pode ser a mais difícil de ser feita. Ou o mais simples, dependendo de como você encara as coisas. Para os dois jogos frente à Eslováquia não poderá convocar jogadores da Euroliga, uma vez que há jornada nas mesmas datas. Então O treinador terá tão pouco por onde escolher que dificilmente terá dúvidas..



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