Rugby volta a fechar: África do Sul e Nova Zelândia ‘expulsam’ Austrália e Argentina

O rugby internacional pode estar perto de sofrer -esta é a palavra- outra reforma rascunho e, novamente, no sentido usual: castelação da elite e exclusão do resto. O surpreendente é que desta vez vai ficar fora para um dos países mais tradicionais elite já é a mais forte das potências emergentes, dois países de nível 1: Austrália e Argentina Eles vão ficar de fora de uma ‘reforma’ promovida por África do Sul sim Nova Zelândia. Consiste em reduzir o Campeonato de Rúgbi em um torneio um uma única volta para os All Blacks e Springboks concederem uns aos outros mais encontros para brincar um com o outro.

Rian Oberholzerexecutivo-chefe da União Sul-Africana de Rugby, anunciou que a Nova Zelândia e a África do Sul planejam viagens bilaterais a partir de 2026: Os All Blacks e os Springboks se visitavam durante oito semanasgolpe quatro ‘jogos-teste’ entre seleções nacionais e outros tantos jogos contra franquias provinciais (Stormers, Bulls, Sharks…) à maneira dos passeios clássicos dos tempos ‘amadores’. Os eventos teriam o nome ‘A maior rivalidade do mundo do rugby’‘ e, curiosamente, também não teriam de se realizar em território africano ou oceânico, uma vez que Londres já está a ser considerada como cenário de um ‘jogo-teste’ da primeira edição.

Gonzalo Garcia, na última partida entre Argentina e África do Sul.

Esta reforma do calendário iria em detrimento da Austrália e da Argentina, participantes do Campeonato de Rugby, que ainda poderia desaparecer. O torneio foi criado em 1996 e em 2011 a Argentina entrou. Nos últimos anos A Austrália entrou numa crise desportiva mas a Argentina progrediu após o contacto regular com os melhores a tal ponto que em 2024 conseguiram vitórias contra todos os participantes.

“As pessoas podem pensar que isso é uma atitude arrogante -diz Oberholzer-, mas acreditamos que seja a maior rivalidade do rugby. Temos que especificar o conceito e então podemos começar a falar sobre o direitos comerciais e acordos de transferêncian”. Neozelandeses e sul-africanos também dizem que este formato lhes permitiria ttambém elevar o nível esportivopor sua vez calcançar um melhor desempenho económico através de direitos televisivos. Se o Campeonato de Rugby finalmente desaparecer, Austrália e Nova Zelândia’conceder‘para Austrália e Argentina uma ‘partida de teste’ antes de cada um deles.

O rugby mundial dá assim mais um exemplo do real significado da sua estrutura e evolução: Argentina e Japão são os únicos países – fora de um Itália que subsiste nas Sextas Nações porque as contas económicas ainda estão a sair – que no século XXI conseguiram juntar-se ao grupo de elite: os japoneses não conseguiram sair do competitiva terra de ninguém, os argentinos olham expulsos apesar do seu nível e a atual ‘expurga’ atinge auuma nação clássica: Austráliatricampeão mundial.

Maus momentos para quem luta pela expansão internacional do rugby e aspira a um papel diferente do de pagando público… e que tendo em conta que com a actual estrutura “fechada” apenas oO ‘Top 14’ francês é uma competição lucrativae fora dos torneios de seleções nacionais. Precisamente o ‘Top 14’ atrai a maioria dos melhores jogadores do mundo, então talvez um dos objetivos desta nova ‘distribuição’ entre Austrália e Nova Zelândia pudesse ser rmantenha talentos em seus territórios em troca de mais remuneração.

E no fundo espera ‘Liga Mundial’ masculina, novamente com participantes escolhidos e sem promoções ou rebaixamentos… Só no rugby fêmea e no Seteparcialmente sob o controle de Comitê Olímpico Internacionalum pouco mais de ‘movimento’ é permitido. O fato é que crise econômica do rugby Chegou com o actual sistema de “sistema” e não há qualquer contemplação, ao que parece, de explorar outros “sistemas”.



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