Os dados que explicam que este Real Madrid não tem combustível

É difícil analisar, não sei se faltou agressividade, criatividade, brigar um pouco mais“. Esta foi a reflexão de Andriy Lunin no final da partida que Real Madrid perdeu em Lille. Os homens de Ancelotti puseram fim a uma série de 259 dias sem perder, deixando uma imagem preocupante. Qualquer um pode fazer um jogo ruim, mas o que aconteceu na Decathlon Arena foi algo que já estava previsto.

O Real Madrid começou a temporada com sinais de falta de jogomas também intensidade e energia em algumas seções dos jogos. A exigente Liga dos Campeões provou isso. Contra dois rivais de um (ou dois) escalão inferior, os brancos não demonstraram superioridade. Além disso, em Lille esteve atrás do adversário em muitas fases da partida. “O Lille tem sido melhor do que nós. Precisamos de um pouco de atenção e um pouco de crítica”Ancelotti resumiu.

Lille 1-0 Real Madrid: resumo e golos | Liga dos Campeões (J2)

Ainda é cedo para tirar conclusões óbvias. Dois jogos oferecem poucos dados, mas algumas conclusões podem ser tiradas sobre o porquê de o Madrid não parecer, pelo menos por agora, aquele que venceu a última edição sem perder um único jogo e que venceu os primeiros sete consecutivamente.

Passividade defensiva

A sua passividade defensiva não surpreende porque sempre foi assim desde o regresso de Ancelotti em 2021. A equipa não se destaca por aplicar pressão alta e agressivamas permanece esperando, geralmente no quarteirão do meio. Mas no início da temporada tem se acentuado e, na Europa, é muito mais perceptível.

que os brancos permitir 13 passes do rival (o chamado PPDA) antes de tentar roubar não é normal, não importa qual seja o estilo dele. Por exemplo, A cidade está esperando apenas 9 passes. E Bayern 8 (o mínimo). E quando ele tenta não é de uma forma muito agressiva, o que facilita as coisas para o adversário. Contudo é o sétimo que mais comete faltas (27, em comparação com 37 do Sturm Graz, o máximo). Isso explica porque, além de demorar muito para decidir recuperar a bola, muitas vezes não mostra eficiência.

Baixa implantação física

Outro aspecto que chama a atenção é a exibição física. Os brancos são daqueles que correm menos após os dois primeiros dias da Liga dos Campeões. As estatísticas oficiais da competição não incluem os quilómetros percorridos por todas as equipas a nível mundial, mas mostram os quilómetros percorridos em cada jogo. Disto se segue que não há nenhum abaixo da média de 108,3 km dos brancos. Estão longe dos 122 de times como o Bayern ou dos 115 do Liverpool, PSG ou City, para colocá-los no mesmo nível de dois adversários do seu nível.

Os dados físicos tratados pela MARCA revelam que Quem mais quilómetros percorreu é Dortmund, com 224,8. Os segundos classificados europeus são O próximo candidato dos Madridistas. Ele Manchester City é quem mais acelera (2.018, entendidos como aqueles entre 1,5 e 3 metros por segundo quadrado) e Barcelona é quem realiza acelerações mais extremas (a mais de 3 metros por segundo quadrado) com 136. Em nenhum deles Madrid está entre os mais destacados.

Não domina o jogo

O Madrid sempre se caracterizou por ser uma das equipas com maior percentagem de posse de bola. Mas não nesta Liga dos Campeões. Ele é daqueles que sempre quer a bola e O fato de sua posse média ser de 51%, a 15ª maior, não é um bom sinal. E menos ainda quando os seus dois primeiros rivais (Stuttgart e Lille), por mais difíceis que sejam, não são os dois primeiros da Europa, o que torna este facto mais preocupante.

Os brancos não dominam, não controlam o jogo. Seus 1.038 passes são apenas o 11º maior entre as 36 equipes.. Mas, além disso, Sua precisão de 87,5% cai para o décimo quarto. Isso torna difícil para ele realizar ações perigosas.

Em qualquer caso, o copo também pode ser visto meio cheio. Nem todos os dados são ruins. Madrid fez as coisas bem. Mas é evidente que precisa melhorar muitas coisas para ser o time imbatível da temporada passada. Há tempo e jogos, mas a reação não deve esperar.



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