Milhares de judeus e israelo-americanos reuniram-se em oração na segunda-feira, 7 de outubro, um ano depois de os terroristas do Hamas terem invadido o sul de Israel, matando cerca de 1.200 pessoas e fazendo outras centenas de reféns.
A invasão sangrenta acabou por desencadear a guerra entre Israel e Gaza, que deixou mais de 30.000 civis palestinianos mortos e arrasou grande parte da região costeira.
Dentro do Teatro Saban, vários líderes da cidade e da comunidade acenderam velas para os soldados caídos, as vítimas de agressão sexual e os milhares de assassinados naquele que foi o ataque terrorista mais mortal da história judaica.
Uma participante, Miriam Bluman, professora local, disse que um aluno lhe perguntou se ela estava triste porque hoje era 7 de outubro.
“E eu pensei, ‘Sim, mas tenho estado triste todos os dias desde 7 de outubro’”, explicou ela.
Em Beverly Hills, autoridades eleitas, atores e outros influenciadores marcaram a ocasião exatamente às 6h29, o momento em que os perpetradores começaram a disparar foguetes contra o Estado judeu antes de sitiarem um festival de música e atingirem homens, mulheres e crianças em suas casas.
“7 de outubro foi o dia mais assassino na história judaica desde o Holocausto”, disse o CEO da Federação Judaica de LA, Rabino Noah Farkas, à KTLA. “Mas nos unimos para apoiar uns aos outros, para ajudar uns aos outros, para crescer em força, para apoiar as vítimas do terror.”
Houve também testemunhos comoventes de sobreviventes do dia terrível, de familiares de pessoas assassinadas durante o ataque e de socorristas que estiveram entre os primeiros a chegar ao local.
No centro de Los Angeles, num comício IfNotNow, vidas de ambos os lados do conflito no Médio Oriente foram homenageadas.
Para Steve Frankel, a noite foi para lembrar um amigo da família, Or Moses, que foi morto enquanto defendia sua base.
“Nós a conhecemos em abril de 2023 junto com cerca de 20 outros soldados”, disse ele. “Ela foi morta seis meses depois. Desde então, nos tornamos amigos da família dela, devido à dor pela qual todos passamos.”
Sheilah Miller compartilhou com Rachel Menitoff da KTLA seu mantra pessoal e familiar em um dia como 7 de outubro.
“Meu pai, um rabino muito sábio, uma vez me disse que se existe um substituto para o amor, é a memória”, disse ela. “Esta noite, todos nós nos lembramos.”
